Quando encontro Cris, Julio e Suely, sempre tenho vontade de mais conversas. Aí acabamos, via de regra, marcando almoços entre viagens e compromissos de cada um. Da última vez que nos vimos, combinamos logo outro comes e bebes (o último foi o da paella), desta feita inspirado na culinária árabe. Como Cris fez aquele mise en place maravilhoso da outra vez, me ofereci logo para cozinhar. Fizemos arroz marroquino, quibe com quinoa e tabule. De sobremesas, levei o já experimentado e aprovado knef e halawi, o doce à base de tahine, mel e baunilha. Descontadas as gentilezas gerais, parece que tudo foi aprovado.
domingo, 17 de março de 2019
sexta-feira, 15 de março de 2019
Aparência simples que esconde rico interior da torta clássica de frango
As aparências, muitas vezes, enganam. Continuo não sendo uma boa enfeitadora de comida, e enfeito ainda menos quando cozinho para o almoço ou jantar, normalmente no tempo cravado e regulamentar entre uma tarefa e outra.
Tinha 1 kg de frango cozido para desfiar - parte dele vai para o almoço árabe-marroquino de amanhã, mas parte talvez virasse fricassé ou escondidinho no almoço de ontem. Para variar um pouco, resolvi fazer uma torta de frango para o jantar (no almoço, aproveitei uma couve-flor que comprei para testes de muffins). Podia ser uma torta de liquidificador, mas nas minhas pesquisas topei com uma receita da Rita Lobo, que é ótima com pratos salgados, especialmente tortas e massas. A massa podre, ou brisée, leva creme de leite gelado no lugar de água; de resto, manteiga gelada, farinha, fermento e sal. Só. Mas fica ótima, mais leve, embora perfeitamente quebradiça. O recheio, bem simples: cebola, alho, molho de tomate, sal, pimenta-do-reino, frango desfiado.
Nem usei ovo para pincelar. Quarenta minutos no forno (fora o tempo de pré-assar a massa, uns 15 minutos), e pronto: torta delícia para o jantar, que fica igualmente ótima servida fria.
segunda-feira, 11 de março de 2019
terça-feira, 5 de março de 2019
Novas do Carnaval: sorvete de caramelo e flocos de chocolate e Chica
Guga conseguiu tirar Kong da cerca com a guia, e eu saí para afastar os outros dois cães, enquanto minha sogra chegava com outra guia. A cachorrinha logo veio lamber minha mão e a de minha sogra, toda cheia de confiança. Quando, porém, colocamos a guia nela para levá-la ao portão de saída, ela travou as quatro patas, quase se enforcando. Fui carregando-a até a frente da casa de minha sogra, e quando coloquei-a no chão ela ficou na mesma posição, meio catatônica, com o rabo no meio das pernas. Apavorada em ser expulsa de novo. Guga ficou de coração partido, e não quis deixá-la na rua.
Liguei para a veterinária de Kong, que prometeu falar com uma cuidadora. Hoje ela disse o que eu já esperava: não havia vaga para a cachorrinha. Tentei outros contatos, e nada. A essas alturas, o marido queria ficar com ela, que já tinha alguns nomes: Gremlin (por conta dos dentões), Costelinha (por causa dos ossos à mostra), Chica (porque ela faz uns ruídos que lembram o dengo sonorizado de Chico César).
Ponderei/estou ponderando muito, porque isso significa dobrar os gastos com veterinário, remédio e tudo mais. Inclusive, teremos que castrá-la, o que significa pelo menos 700 reais na versão mais econômica. Eu gostaria de ter um ano financeiramente mais tranquilo que o ano passado, ainda mais pensando em investir mais na minha formação e com tantas coisas a melhorar em casa. Então decidi que vou fazer o básico pela cachorrinha, mas ela não vai tomar a frente das prioridades já estabelecidas. Quer dizer, na prática, que vamos continuar apertados mais um ano, mas enfim.
Além dessa surpresa, o Carnaval rendeu uma delícia de sorvete de caramelo e flocos de chocolate, receita publicada no Technicolor Kitchen, que tem também a do sorvete que até então eu considerava o maioral, de crème brûlée. Este é tão... carameludo, que fica difícil não considerá-lo ainda melhor que o outro. Quer dizer, não sei, ainda não cheguei a uma conclusão - só sei que fiquei orgulhosíssima do resultado!






