segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Da série "Milagres cotidianos" II

A enfermeira, meio sem graça, pergunta se está doendo. Tira meu sangue (acho que treme um pouco), com o qual vai enchendo vários tubos. "É que tive que mexer um pouco... Mas não vai ficar hematoma, não" (está mentindo). Respondo que só senti a picada da agulha, um ardor, mas na verdade nem estou olhando. Tão vampirizada me sinto que já havia até tirado o celular da bolsa para ver meus e-mails. Só para ver se rolava algum milagre virtual, uma notícia que mudaria o dia. "Hoje só quero que o dia termine bem", cantarola Luciana Mello na minha mente.
E lá está. Um amigo havia me indicado para um trabalho, e há alguém, que nem sequer conheço, que acredita que posso fazer diferença. Na verdade, eu também acredito. Só havia me esquecido disso.

4 comentários:

  1. Eh, Solangita!
    No meio da correria, vez ou outra por aqui, para uma pausa que faz bem.
    Seu amigo estava certo!!
    Só consigo postar como anônimo!!!..

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    1. Puxa, e continuou anônimo - nem assinou! hehe
      Bom quando os amigos param aqui no meio do corre-corre - é como se a gente estivesse tomando um cafezinho virtual. :D

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  2. Aê!
    Entrei para ter notícias suas e deparei com essa bela notícia!
    Parabéns, flor!
    Beijos,
    Marisa

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    1. Querida, mil vezes obrigada - pela torcida, pela conversa, pelo carinho. Caramba, quem consegue viver sem amigos de verdade? :0
      beijoooooosssss,

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