A primeira feijoada que fiz, com direito a post aqui, foi a pedido de Guga. De lá pra cá, fui me aperfeiçoando. E a feijuca de aniversário que fiz para ele foi a mais longamente preparada, comme il faut.
Comecei na véspera, dessalgando as carnes (lombo defumado, salpresa e charque) de hora em hora, colocando o feijão de molho por umas 2 horas antes do cozimento - desta vez, a proporção de feijão foi maior que a de carne.
Depois de limpar as carnes, tirando o excesso de gordura, fui colocando cada tipo de uma vez no feijão já em cozimento, com intervalos de meia hora entre um tipo e outro, os embutidos (linguiças portuguesa e calabresa) no final. Acrescentei água de quando em quando, para o cozimento ser lento e gradual. Entre o início do processo e o cozimento, foram 10 horas. Daí, fui dormir, enquanto a panela emprestada da sogra ficou sobre o fogão, maturando a mistura, realizando a alquimia própria dos pratos "cozidos".
No outro dia, já cedo, fervi a feijoada (para não azedar), enquanto preparava alho picado e cheiro-verde para o tempero. E só. Nada de cebola. Nem de sal. Retirei parte do caldo para bebermos à parte, batido com alguns grãos. Mais umas 3 horas até considerar "pronta" a feijoada. E ficou uma delícia!
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