Nessa pandemia, virei a maníaca dos fitocosméticos. Com a resolução de gerar menos plástico (embora alguns, como na foto, tenham embalagem de vidro), fui atrás de condicionador e xampu em barra. Já falei aqui da estranheza nas primeiras vezes que usei os produtos da Besunté - depois, fiquei abismada com a redução do frizz (algo que, insisto em dizer, eu não sabia que existia até me mudar para a mais úmida das cidades depois de Manaus) e a maciez dos fios. Tinha achado complicado manter as barras porque derretem rápido, mas logo adquiri uma saboneteira apropriada, de outra marca, a Moaralê, que deixa tudo mais sequinho, portanto mais duradouro.
Aliás, como tem crescido o número de mulheres investindo em suas marcas de fitocosméticos! Só na ECDE, a cada vez que navego pela página, descubro uma nova investidora, como a Moara, da Moaralê, a Dani, da Amor Perfeito, a Carla, da Made in Casa. E tudo parece sempre lindo, confiável, mais ecológico. Não à toa, Emma Silliprandi louva o papel das mulheres na proteção da natureza, na promoção da agroecologia. Ora, alguma coisa de boa teria de advir do papel a nós imputado por séculos na área de cuidados.
Além da coragem para empreender, para correr atrás daquilo em que acredita, essas mulheres demonstram, na atenção a cada detalhe, na qualidade dos produtos, num site ou catálogo caprichado, no atendimento, muito amor pelo que fazem e entregam. De cada marca de que comprei, tenho pelo menos um produto maravilhoso a destacar, como os já mencionados xampu e loção facial da Besunté, o óleo para sobrancelhas e o sabonete de açafrão milagrosos da Amor Perfeito, os óleos, o xampu (que nem carece de condicionador) e o balm labial, tudo cheirosíssimo, da Moaralê. E já estou aguardando mais coisas, agora da Made in Casa. Daqui a pouco virarei testadora de fitocosméticos. Com muito gosto, aliás.