domingo, 12 de janeiro de 2014
Ordem no terreiro
Quando vi, já tinha passado uma semana! Nem deu muito tempo de pensar na mudança, que foi mais extensa do que eu imaginava (três viagens no caminhãozinho! subestimei o meu acúmulo, a minha bagagem). Somou-se a isso o trabalho na editora, que, se não rendeu, me absorveu na tentativa de compreender o processo que apanhei no calcanhar.
Bem, as caixas vão bem aos poucos saindo do caminho. Poucas perdas na mudança - uma lasca numa moldura, um pôster e dois armários arranhados... O que foi embalado, por sua vez, chegou intacto. Ter identificado o que era frágil com certeza ajudou. O apoio irrestrito do meu irmão Ian foi fundamental - durante 12 horas ele esteve comigo sem uma única reclamação, carregando e embalando coisas, indo pra cima e pra baixo comigo no seu carro, compartilhando histórias e afeto (e nós não nos víamos há muuuuuuitos anos). Em outros dias, minhas queridas Luciane e Claudia também me deram muita força, oferecendo sua companhia, carro e braços para trazer coisas. Isso para não falar dos diversos oferecimentos de ajuda, e de quem veio em meu socorro imediatamente quando precisei de alguém para instalar os armários e algumas luminárias, como a Ju e a Alê. Eu me senti realmente querida! E vi como é bom pedir ajuda quando se precisa, como sempre haverá alguém disposto a ajudar.
Achei que talvez fosse estranhar a primeira noite no novo apê. Mas não, já me sinto totalmente adaptada, ainda que tropeçando nas caixas restantes. Quanto ao bairro, já conhecido, mesmo superficialmente, da minha época de Anglo, aos poucos ele vai se descortinando. A parte de serviços segue na direção da Liberdade, o transporte é menos abundante e todo som que vem da rua eu posso ouvir - mas não há barulho de obra, nem calor sufocante. O prédio onde moro é extremamente silencioso (tirando uma vizinha que resolveu cantar enquanto ouvia música e tomava sol!).
Quanto ao clima circunstante, uma vizinha veio me trazer uma jarra de suco no dia da mudança, para amenizar o calor. Uma senhora coreana me cumprimentou na rua. Há um certo ar de interior misturado com centro - pela rua passa o caminhão de gás e ouvi até um carro vendendo pamonha! Claro que também já identifiquei alguns trechos problemáticos próprios de região central, mas é muito bom sair no domingo e ver muitas pessoas fazendo sua caminhada matinal (que não precisa se restringir ao final de semana, já que o parque da Aclimação é bem ali).
De todo jeito, mesmo valendo muito a pena trocar um lugar por outro, acho que a próxima mudança trabalhosa assim só poderá ser pra um lugar meuzinho. O que não impede de me mudar para muitos outros lugares, desde que não precise carregar a mudança!
Bem, as caixas vão bem aos poucos saindo do caminho. Poucas perdas na mudança - uma lasca numa moldura, um pôster e dois armários arranhados... O que foi embalado, por sua vez, chegou intacto. Ter identificado o que era frágil com certeza ajudou. O apoio irrestrito do meu irmão Ian foi fundamental - durante 12 horas ele esteve comigo sem uma única reclamação, carregando e embalando coisas, indo pra cima e pra baixo comigo no seu carro, compartilhando histórias e afeto (e nós não nos víamos há muuuuuuitos anos). Em outros dias, minhas queridas Luciane e Claudia também me deram muita força, oferecendo sua companhia, carro e braços para trazer coisas. Isso para não falar dos diversos oferecimentos de ajuda, e de quem veio em meu socorro imediatamente quando precisei de alguém para instalar os armários e algumas luminárias, como a Ju e a Alê. Eu me senti realmente querida! E vi como é bom pedir ajuda quando se precisa, como sempre haverá alguém disposto a ajudar.
Achei que talvez fosse estranhar a primeira noite no novo apê. Mas não, já me sinto totalmente adaptada, ainda que tropeçando nas caixas restantes. Quanto ao bairro, já conhecido, mesmo superficialmente, da minha época de Anglo, aos poucos ele vai se descortinando. A parte de serviços segue na direção da Liberdade, o transporte é menos abundante e todo som que vem da rua eu posso ouvir - mas não há barulho de obra, nem calor sufocante. O prédio onde moro é extremamente silencioso (tirando uma vizinha que resolveu cantar enquanto ouvia música e tomava sol!).
Quanto ao clima circunstante, uma vizinha veio me trazer uma jarra de suco no dia da mudança, para amenizar o calor. Uma senhora coreana me cumprimentou na rua. Há um certo ar de interior misturado com centro - pela rua passa o caminhão de gás e ouvi até um carro vendendo pamonha! Claro que também já identifiquei alguns trechos problemáticos próprios de região central, mas é muito bom sair no domingo e ver muitas pessoas fazendo sua caminhada matinal (que não precisa se restringir ao final de semana, já que o parque da Aclimação é bem ali).
De todo jeito, mesmo valendo muito a pena trocar um lugar por outro, acho que a próxima mudança trabalhosa assim só poderá ser pra um lugar meuzinho. O que não impede de me mudar para muitos outros lugares, desde que não precise carregar a mudança!
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla