Antes de ir ver Tom Zé na Concha, passamos no Ceasinha do Rio Vermelho, onde queria comprar algumas mudas, já que minhas sementes estão demorando muito a dar as caras, e eu preciso dos meus temperos frescos. Quase chegando ao boxe de destino, um dos poucos que têm mudas de temperos, o marido me chamou a atenção para uma bolsa com estampa de orixás, que seria "ótima para levar à praia", em um boxe com produtos artesanais - bolsas, sapatos, esculturas, brinquedos.
Qual não foi minha surpresa ao deparar com sapatos e carteiras feitos por Espedito Seleiro, que confeccionava as sandálias do bando de Lampião? Comprei logo a minha, azul, depois de balançar por uma branca. E também um avental com os orixás encabeçados pela rainha do mar. Ainda encontrei no boxe de plantas sálvia e orégano fresco, além de alecrim - só faltou o tomilho!
Uma surpresa agradável depois de passar pela muvuca natalina e desesperadora do shopping. O Ceasinha continua gourmet, mas até achei os preços razoáveis, pensando na carestia geral. E uma sandália do mestre Espedito Seleiro, ah, isso não tem preço!
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
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