Uma das coisas que descobri nos últimos anos foi que eu posso correr. Ainda não do jeito que gostaria, que o cardiorrespiratório de pessoas alérgicas tem suas peculiaridades, mas de um jeito em que me acomodo bem. Além do mais, corrida é esse esporte tão democrático, que basta calçar o tênis e sair - claro que tomando todo cuidado para não se machucar, porque o impacto sobre as articulações é muito maior do que numa pedalada (que, por sua vez, acaba se tornando um esporte caro com toda manutenção necessária à bike e exige mais planejamento para a prática - separar roupa, calçado, água, capacete, câmara reserva, verificar pneu etc.). Então, hoje, a corrida me serve melhor, inclusive com fins econômicos.
Mas, como sempre, estou começando. Ainda tendo de me educar para respirar melhor. Tendo de ter paciência para aguardar o GPS aparecer no relógio e a programar um treino de fato. De todo jeito, vou. E por seguir a Secretaria de Desenvolvimento Regional, por conta da agroecologia, comecei a seguir também a CAR Bahia, e vi que haveria uma corrida de rua ligada à Feira de Agricultura Familiar. A inscrição, 3 quilos de alimento não perecível para o Bahia sem Fome; o percurso, na orla de Salvador, de 5 quilômetros. Tudo muito bem organizado, junto com a turma do Corrida Perfeita.
Sábado cedinho, os corredores já estavam no Jardim de Alah. Eu mais caminhei que corri, mas valeu muito a experiência. No final, no café da manhã caprichado, havia potinhos com cuscuz soltinho, uma ideia ótima (até me inspirou a fazer para o almoço um cuscuz com verduras e atum, que ficou muito bom).
Agora é ver se engreno mesmo na corrida. Uma medalhinha simbólica já ganhei por ter dado a largada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário