Como anunciado, aqui vai meu primeiro comentário gastronômico. É sobre o godó.
Desde que conheci esse prato típico da Chapada Diamantina (muitos soteropolitanos não o conhecem), faço a maior propaganda. Trata-se de um cozido de banana verde, que pode levar bacalhau, galinha ao molho pardo ou carne de sol. Foi em Lençóis, Bahia, num bar duas-portas, o Neco's Bar, que provei a iguaria (era preciso encomendar, porque eles só atendiam duas mesas por vez e os preparativos exigiam bastante antecedência).
O lauto banquete tinha o prato principal (preparado com galinha) acompanhado de cortadinho de palma (ainda considerada comida de gado por muita gente), arroz, batata da serra, uma saladinha. Hummmm, o verdadeiro crime da mala! Ao final, ainda rolou um cafezinho (meio aguado e doce, o que era perfeitamente perdoável no contexto) e bananada-cascão-que-derretia-na-boca.
Fiquei apaixonada pelo prato, mas pouca gente tinha ouvido falar. Aí achei uma receita no Globo Rural (vejam link no "Tudo de bão"). Já preparei para alguns amigos, com algumas adaptações (umas pimentinhas a mais, o pimentão amarelo no lugar do vermelho ou verde) e foi sucesso. É importante dessalgar as carnes (no caso do charque e carne de sol) antes, picar tudo miudinho. E ter paciência para esperar as bananas desmancharem, mexendo bastante.
Sirvam numa panela de barro bem bonita (o quibebe acompanha bem o acepipe) e recebam os aplausos. Ah, sim: e não deixem de conhecer a Chapada Diamantina, com seu céu coalhado de estrelas e seu chão forrado de regatos e sempre-vivas.
Desde que conheci esse prato típico da Chapada Diamantina (muitos soteropolitanos não o conhecem), faço a maior propaganda. Trata-se de um cozido de banana verde, que pode levar bacalhau, galinha ao molho pardo ou carne de sol. Foi em Lençóis, Bahia, num bar duas-portas, o Neco's Bar, que provei a iguaria (era preciso encomendar, porque eles só atendiam duas mesas por vez e os preparativos exigiam bastante antecedência).
O lauto banquete tinha o prato principal (preparado com galinha) acompanhado de cortadinho de palma (ainda considerada comida de gado por muita gente), arroz, batata da serra, uma saladinha. Hummmm, o verdadeiro crime da mala! Ao final, ainda rolou um cafezinho (meio aguado e doce, o que era perfeitamente perdoável no contexto) e bananada-cascão-que-derretia-na-boca.
Fiquei apaixonada pelo prato, mas pouca gente tinha ouvido falar. Aí achei uma receita no Globo Rural (vejam link no "Tudo de bão"). Já preparei para alguns amigos, com algumas adaptações (umas pimentinhas a mais, o pimentão amarelo no lugar do vermelho ou verde) e foi sucesso. É importante dessalgar as carnes (no caso do charque e carne de sol) antes, picar tudo miudinho. E ter paciência para esperar as bananas desmancharem, mexendo bastante.
Sirvam numa panela de barro bem bonita (o quibebe acompanha bem o acepipe) e recebam os aplausos. Ah, sim: e não deixem de conhecer a Chapada Diamantina, com seu céu coalhado de estrelas e seu chão forrado de regatos e sempre-vivas.
(Mantive, ao escanear a imagem do Parque Nacional da Chapada Diamantina, o furo do alfinete que a prende ao meu mural, para mostrar como é uma das minhas paisagens favoritas.)
Hummm... você atiçou a serefina! Tem uma versão caiçara do prato (você deve conhecer), chamada Azul-marinho: banana verde com peixe, em geral robalo, que é mais firminho. Bão dimais!
ResponderExcluirSerefina-Tamarinda, minha flor: começo a crer que banana verde cozida com qualquer coisa é o fino! Já tinha ouvido falar desse Azul-marinho - agora é o caso de tentar fazer e comparar. Hummm!
ResponderExcluirbesitos!