O CCBB está se especializando em exposições muito procuradas, o que é ótimo. Como o espaço do centro cultural é limitado, a qualidade da seleção tem de compensar isso. Na exposição dos impressionistas, cujos trabalhos vieram do Musée d'Orsay, conseguiu-se chegar a esse resultado.
Nossa segunda tentativa de visitar a exposição foi numa noite de terça. A fila estava grande, mas parecia fluir bem. O único problema foi a multidão esparsa nos espaços expositivos - sou contra aquelas procissões que costumam acontecer no Masp, por exemplo, mas as pessoas faziam zigue-zague pelas salas, o que dificultava um pouco contemplar as obras.
De resto, alguns ótimos exemplares do museu vieram fazer a alegria dos paulistanos. Teve até ninfeia! Bem diferente da exposição de Monet no Masp, há muitos anos, que tinha mais estudos que quadros e foi tão reverenciada. Entre os meus favoritos na do CCBB, bons quadros de Pissarro, Monet e Van Gogh. E a arquitetura do edifício de 1901 ainda ajuda a entrar no clima belle époque.
Quando deixamos a exposição, pensamos em tomar alguma coisa nos botecos da vizinhança, mas eles fecham cedo. O sonho de revitalização do centro ainda parece algo tristemente distante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário