Particularmente, tenho dedicado algumas horas da semana a fazer as mudas de ervas. Eu, bicho de cidade, ainda fico na maior expectativa de ver brotar as folhinhas dentro das caixas de ovos que fazem as vezes de sementeiras.
A maioria nem deu as caras, mas o manjericão, a couve e, especialmente, a rúcula e a abobrinha vieram para a luz. O tomate começa a lançar timidamente suas espículas. Não vejo a hora de a sálvia também mostrar a que veio.
Agora, porém, vem uma etapa delicada, que é a de transplantar as recém-nascidas para um recipiente mais alto, já que a sementeira-caixa de ovo é muito rasa e as plantinhas não terão espaço para estender suas raízes e assim se fortalecer.
No fundo, no fundo, tudo tão tênue. Sigamos plantando a espera, esperando o desabrochar. Tudo colhendo desse tempo precioso e resvalante.