Li "O diário de Anne Frank" muito molecota; já nem me lembrava da personalidade madura e até ranzinza da menina-autora. Minha amiga Adriana Rachman é que trouxe à memória o relato da garota judia que viveu anos com sua família num porão, escondendo-se dos nazistas. Deu-me até vontade de reler o livro, especialmente as passagens tocantes e tristes que falam do sonho de Anne de se tornar escritora - o que, de fato, não pelas vias normais, aconteceu. O mais bacana disso tudo foi assistir ao vídeo que mostra a exposição sobre Anne Frank, produzida pelo Instituto Plataforma Brasil nos CEUs e que vai ganhar um espaço na Av. Paulista também. Na exposição nos CEUs, é feita uma relação entre os sofrimentos da jovem judia e os dos jovens que vivem na periferia das grandes cidades. As monitoras, meninas fofas da própria comunidade, foram preparadas pela Adriana - que está merecidamente encontrando lugar entre pessoas legais, a quem pode mostrar seu ótimo trabalho.
Vejam o vídeo no YouTube:
Sô, eu não li o livro, mas visitei o museu em Amsterdam quando molecoto. É interessantíssimo que a lembrança do nazismo permaneça viva e é ótimo que outros povos, políticos, etnias ou religiões perseguidos se apóiem nessa lembrança. Como diz a menina da reportagem, o sangue de todo mundo é igual. Elementar, não é mesmo? Não para todos...
ResponderExcluirOi Solange! Concordo estive em Amsterdam neste final de ano e tb visitei o Museu de Ann Frank e foi o local que mais me tocou de todos os que visitei, parace que dentro da casa se revive todo aquele desepero e angustia que aquela familia passou. Um bem haja a est familia...
ResponderExcluirSô! Obrigada pelo prestígio.
ResponderExcluirO mais interessante é que para essas meninas de Paraisópolis o esconderijo não é pequeno e sim "bom, grande e bonito". E, na sua visão, não tem problema ter que conviver dieto com 8 pessoas. Diferentes visões, diferentes realidades...
Adri
Ois,
ResponderExcluirAnos depois, finalmente entrei no seu blog... rsrs
Li Anne Frank no sítio do meu avô. Li não. Devorei. Deitada nas pedras da "cachoeria de cima", ouvindo aquele maravilhoso som de águas batendo em pedras (lembranças!!!). Só larguei o livro porque ele me largou: acabou! Senão não largarva. Não concebia a ideia de pessoas viverem naquelas condições... Anos depois, em 1986, entrei no seu museu, pela passagem escondia atrás da estante. Não conseguia sair daquele lugar... Como era possível, seres humanos fazerem aquilo com outros seres humanos. Mesma época comecei a trabalhar em Sampa, e vi os primeiros indígenas-mendigos no Largo de São Francisco. CHOREI! Menininhos lindos, de cabelos pretos, lisos, pedindo esmola num país que fora deles, um dia... QUE FIZEMOS?!?!?!
Ontem, bom, ontem... vamos apagar o dia de ontem...
ADORO CADA VEZ MAIS MINHAS GATAS...
Beijos grandes!
Fernanda - 23 de abril de 2010
Dri, prestígio merecidíssimo, nada que agradecer.
ResponderExcluirFá, Elga e Fê, quando estive em Amsterdam não tive tempo de conhecer o museu, tudo muito corrido. Mas quem sabe na próxima vez? Com certeza, lá vou me lembrar de vocês e de seus depoimentos. : )