Perdição da minha vida, adoro doces e carboidratos. Como já disse, fiz um nhoque pedaçudo para o jantar de aniversário da minha mãe que foi salvo pelo molho de Guga - e repito a grande conclusão a que cheguei pela dor: não devemos ter pressa ao cozinhar.
Mas me senti arianamente desafiada, e pensei em repetir o nhoque. Só que topei, voltando da ida sazonal à academia, com uma capa de revista para diabéticos que anunciava um nhoque de mandioquinha com aveia. Pensei: isso não pode ser ruim nunca! AMO mandioquinha. Aveia? Bom, aveia é bom para reduzir o colesterol, controlar os triglicérides... (gosto mesmo é de aveia sobre banana amassada, em cookies...)
Não quis, porém, comprar a revista, e fucei no google. Claro que achei uma receita (talvez a mesma) no site da Boa Forma. E vou publicar aqui, a pedido da Dri Haddad (Dri, shame on me, a receita não é minha! :0 Mas agora você pode nos dar a receita do nhoque de ricota com espinafre da dona Norma!).
Seguem os ingredientes, exatamente como na revista:
Molho
- 3 dentes de alho picados
- 2 col. (sopa) de azeite (eu coloco um bocadito mais)
- 6 tomates sem pele e sementes cortados em cubos pequenos (usei uma lata de pelatti que tinha aqui)
- sal a gosto
- pimenta-do-reino moída (se tiver em grãos para moer na hora...)
- Folhas de 5 ramos de manjericão lavados (tirei da minha mudinha, fresco)
Massa
- 500 g de mandioquinha cozida e espremida
-1 xíc. (chá) de aveia em flocos finos
- Sal a gosto
- Pimenta-do-reino moída
O modo de preparo, com adaptações:
Preparando o molho: refogue os dentes de alho picados no azeite quente, até que fiquem dourados, tomando cuidado para que não queimem. Acrescente então os tomates cortados em cubos pequenos, o sal e a pimenta-do-reino. Mexa até que eles se desmanchem um pouco e o molho ganhe mais espessura. Desligue o fogo e reserve. (Se quiser, bata o molho no liquidificador, que é a forma mais tradicional; eu prefiro com mais pedaços.)
Preparando a massa: lave e descasque a mandioquinha. Coloque-a para cozinhar em água suficiente para cobri-la, com sal. Quando estiver macia (experimente com um garfo), retire do fogo. Em seguida, esprema-a bem (não deixe ficar com pedaços). A receita da revista diz para levar um pouco ao fogo para retirar o excesso de água (como não achei que ficou aguada, não fiz isso; um outro jeito é cozinhar a mandioquinha com casca, para absorver menos água, mas dá um trabalhão descascar quente!).
Acrescente então, aos poucos e usando as pontas dos dedos (não sove como se fizesse pão), a aveia em flocos finos, o sal e a pimenta do reino. Cubra uma superfície lisa com um pouco de farinha e sobre ela faça os rolinhos de cerca de 1,5 cm de diâmetro. A seguir, corte pedaços de 2 cm. Tenha cuidado para não amontoá-los, pois costumam grudar uns nos outros (aliás, grudam depois de cozidos também; para isso não acontecer, quando retirá-los da água, mergulhe rapidamente em uma xícara de água com 2 colheres de azeite - dica do Panelinha; o choque térmico dá mais firmeza à massa fresca e o azeite deixa-a mais liso).
Em uma panela grande com água fervente e sal, mergulhe os pedaços, que devem ser retirados quando subirem à superfície (entre 6 a 8 minutos).
Coloque o nhoque em um refratário, aqueça o molho, despeje sobre a massa e então polvilhe com as folhas de manjericão.
O resultado? Um nhoque muito leve e saboroso, mais bonito que o de batata, pois tem mais textura e cor. Recomendo muito, ainda mais com o friozinho que se anuncia (logo vou postar minhas experimentações sopológicas).
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
A receita já está lá. Com atraso, mas está lá. E a sua será feita nos proximos dias em Gonçalves, onde estou indo ficar por 20 dias. Viu o video da aula no ovos quebrados? BEIJO
ResponderExcluirEu vi! Tanto receita quanto vídeo. E quero ir ao próximo curso, quando estiver de volta a Sampa.
ResponderExcluirbeijocas,
Solange