Conversando com minha amiga Liu pelo WhatsApp, soube que haveria na Praia do Forte uma feira literária, a primeira do gênero no lugar. Logo tentamos combinar de ela e o marido virem pra cá e daí irmos juntos à FLIPF. Infelizmente, eles não conseguiram chegar e fomos, eu e Guga (que não estava botando muita fé no evento), para lá, já no final da tarde.
Quando chegamos, muita coisa devia ter acontecido. Pelo menos, ainda chegamos em tempo de visitar o espaço das editoras baianas. Quase comprei uma reedição de Orixás, de Pierre Verger, mas lembrei dos gastos com a casa e desisti. Em compensação, achei um livro mais do tamanho do meu bolso, O sal é um dom, de Mabel Velloso, que outro dia estava sendo oferecido no Shopping Iguatemi para quem almoçasse ou jantasse em alguns restaurantes do shopping, em um evento que homenageava a culinária do Recôncavo.
Estava rolando também uma exposição na Escola São Francisco, no centrinho, de textos literários premiados, produzidos por alunos de toda a Bahia, uma fofura.
Mas, talvez, o melhor da ida à Praia do Forte tenha sido descobrir uma filial de A Queijaria na rua principal. A proprietária, Mariana, é irmã do criador da casa, em SP. O lugar é pequeno e lindo, os queijos, maravilhosos. Provamos vários, e acabamos levando o Pico Alto, saborizado em gim. Tem consistência de boursin, mas lembra no sabor um gorgonzola suave. Comemos ao chegar em casa, no lugar de jantar, e no outro dia fiz um risoto com peras e nozes, muito bom.
Em suma - a Praia do Forte vale sempre a visita. Tem feira de livros, queijos, sorvete, pizza, comida mexicana, música boa, tartarugas. Tem alto astral. Pudesse eu, teria uma casinha lá, fácil, fácil.
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