sábado, 15 de junho de 2019

Os olhos da cobra verde/Hoje foi que arreparei

Volta e meia aparece uma cobra por aqui no sítio. Jiboia, coral, uma cobrinha branca na pia. Uma jararaca apareceu na porta do canil, e Chica nos avisou em tempo. 
Outro dia, porém, quando eu tirava um cochilo, acordei com uma dor excruciante e Zen se jogando sobre meu pé, agitadíssimo. Estranhei que ele tivesse me atacado à toa, e pensei que deveria ter visto um bicho sobre a cama. Procurei por um escorpião e achei a cobra-verde morta no chão. 
Não saberei jamais se ele colocou a cobra aos meus pés como um presente e ela se mexeu, e então ele atacou a cobra e meu dedão, ou se a cobra me mordeu e ele matou a cobra. De todo jeito, em minhas pesquisas, descobri que, embora tenha peçonha, a cobra-verde não consegue inocular veneno devido à posição posteriorizada das presas. Antes assim!

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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