Então ontem defendi meu TCC. Fiz um roteiro, fiz powerpoint, e na hora não consegui usar nada. Tinha pensado em gravar, para enviar à minha mãe, mas descobri que minha versão do Meet não possibilitava a gravação. Fiz uma explanação confusa, me estendi muito, não consegui dizer o que queria dizer. Enfim. E me lembrei da minha defesa do mestrado, somente eu, a banca e meu amigo James, porque a USP estava em greve. E a garganta travada na hora da apresentação. Ontem não travou, mas volta e meia me faltavam as palavras, porque também agora isso é um problema da idade, quase vinte anos depois.
Mas vieram os queridos e queridas - Guga, Gui, Liu, Kate, Lu, Rafa, de encontros tão diversos na vida. E Cheron, minha avaliadora, elogiou texto e sugeriu publicação, com as devidas correções. Então foi muito bom.
A surpresa veio de minha orientadora, Cris, que disse que é difícil e é fácil orientar alguém como eu. Difícil porque, segundo ela, leio muito, já vi muito, escrevo muito e tal. Fácil porque, também segundo ela (e acho que concordo), tenho consciência da minha incompletude, não acho que não há mais o que saber. E ela reconheceu em mim o mesmo gosto que ela tem pela revolução. Foi muito bom mesmo.
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