No meio do verão, quase no final, é época das acerolas. Lindas, vermelhas, gorduchas. Eu não conhecia o sabor das acerolas até nos mudarmos pra cá, porque elas em nada lembram o gosto daquelas polpas congeladas.
Como tudo que dá no nosso quintal é de uma vez só, quando chegam as acerolas, é uma corrida para colher, separar, desinfetar, lavar, pulsar, peneirar, ensacar e congelar. É trabalhoso. Por isso já combinei com marido que ele colhe, eu processo, porque ainda por cima cai um pozinho em cima da gente durante a coleta que coça horrores.
Como tudo que dá no nosso quintal é de uma vez só, quando chegam as acerolas, é uma corrida para colher, separar, desinfetar, lavar, pulsar, peneirar, ensacar e congelar. É trabalhoso. Por isso já combinei com marido que ele colhe, eu processo, porque ainda por cima cai um pozinho em cima da gente durante a coleta que coça horrores.
O tempo das acerolas é o dos insetos de verão (quer dizer, nem sei se eles chegam a ir, acho que sempre estão) - maruins, muriçocas, mutucas, marimbondos. Muitos cupins, atraídos pelo gado no pasto vizinho, e formigas de todo tipo. Abelhinhas que enroscam no cabelo ou deixam uma gotinha de mel na nossa pele, quando pousam. E outros seres alados: os bem-te-vis vêm atrás das frutinhas, como os anus brancos e pretos (que me lembram uma quadrilha e fazem um escândalo quando veem Zen); os colibris, mais discretos, dançam em torno da flor de bromélia. Ah, e as cigarras, que não se atrevem muito a entrar em casa depois da chegada dos dogs, especialmente da retriever Chica.
Quanta gente vem junto com as acerolas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário