quinta-feira, 10 de junho de 2021

Falta do que fazer

Como eu não tinha mais nada pra fazer na vida, resolvi escrever um ensaio, para participar de um concurso desse gênero sobre o tema feminismo. Porque estava sobrando tempo entre editar um volume inteiro, revisar caderno de aluno, fazer tarefas de casa, aguardar originais de um job com prazo estourado, bordar um pouquinho entre uma coisa e outra é que resolvi me aventurar a iniciar e tentar terminar um texto com pelo menos 15 mil palavras. 
Só ontem fui fazer a conta do quanto já tinha escrito - míseras mil palavras - e do quanto faltaria, em média. Caraleo, é o tamanho do meu TCC. Estranhei um tanto, já que o gênero ensaio é tão mais leve; ainda que defenda uma ideia central com argumentos plausíveis, não é o espaço/momento do aprofundamento, não é uma tese, não é sequer uma dissertação, nem mesmo um TCC. 
Enfim, os olhos cheios de areia, reservo para mais um dia a tentativa de ultimar a tarefa. A ver (se os olhos velhos deixarem).

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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