As coisas fortuitas definitivamente me encantam!
Lá estava eu na Vila Madalena, após mais uma passada na Blushoes (já comentada aqui como dica de boas compras), desta vez apresentando a loja à minha amiga Marisa, quando uma moça de uma loja vizinha deu a dica da Lá da Venda, do outro lado da rua.
Trata-se de uma mistura de loja, restaurante e café, com ar bem brasileiro-interiorano. Depois de uma entrada cheia de objetos de decoração charmosos e artesanais, demos de cara com um balcão com ares de venda mesmo.
Diante de doces absurdamente bonitos na sua simplicidade, partimos para um creme de manga servido em copo americano, delicioso e refrescante. Mas não pudemos resistir a uma porção de ambrosia - creio que a melhor que já comi na minha vida! Tudo servido com capricho e simpatia dos atendentes.
Aquela prateleira com latas de doces e conservas, especialmente a de pessegada, me deu uma nostalgia danada e me fez lembrar imediatamente dos doces feitos no tacho por dona Lola e sua família no romance Éramos seis, de Maria José Dupré. Alguém duvida de que comprei uma latinha?
sábado, 24 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Em direção aos 40 com Speranza!
Mais um aniversário, mais um passinho em direção aos 40, mais uma vez comemorando na Pizzaria Speranza (Rua Treze de Maio, 1004) - na minha opinião, imbatível no posto de melhor pizzaria de São Paulo.
Nada disso seria tão divertido se não fossem os amigos fiéis e queridos, que, na sua conversa sempre animada, desfilam por assuntos diversos, como a origem casamenteira de Santo Antonio, técnicas de caminhada, mergulho e escalada, aulas na universidade, mundo editorial, ginástica laboral, a performance de Lima Duarte como D. Lázaro e a influência escolar sobre a índole - afinal, "a escola nunca acaba". E isso, é lógico, vai dando mote a conversas futuras, perpetuando as relações, inspirando os novos encontros...
... mas nem todo mundo estava contente: enquanto Marcelo saboreia, feliz, seu pedaço de pizza, o pequeno encapuzado ao fundo luta contra o tédio desde a mais tenra idade.
São as vidas!
Nada disso seria tão divertido se não fossem os amigos fiéis e queridos, que, na sua conversa sempre animada, desfilam por assuntos diversos, como a origem casamenteira de Santo Antonio, técnicas de caminhada, mergulho e escalada, aulas na universidade, mundo editorial, ginástica laboral, a performance de Lima Duarte como D. Lázaro e a influência escolar sobre a índole - afinal, "a escola nunca acaba". E isso, é lógico, vai dando mote a conversas futuras, perpetuando as relações, inspirando os novos encontros...
... mas nem todo mundo estava contente: enquanto Marcelo saboreia, feliz, seu pedaço de pizza, o pequeno encapuzado ao fundo luta contra o tédio desde a mais tenra idade.
São as vidas!
terça-feira, 13 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
Nossa cota diária de humanidade
Meu coração fica particularmente apertado com as notícias de destruição pelas enchentes no Nordeste. E fica feliz e emocionado com as iniciativas para ajudar nossos irmãos tão sofridos, que nem bem se recuperam do flagelo da seca logo têm que lidar com o castigo das chuvas.
Sempre separo roupas para doar no inverno e nessas ocasiões dramáticas. Dá para entregar as doações nas estações de metrô, terminais rodoviários e também em supermercados e postos da Defesa Civil. Os postos de arrecadação existem em diversos estados. Além de roupas, é importante enviar alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal.
Volta e meia aparecem os oportunistas (pessoas que desviam doações, é possível crer nisso?), mas o que vale é o trabalho de formiga de tanta gente honesta e solidária que ainda consegue se ver na face do outro.
Aliás, podíamos mesmo incluir em nossos afazeres um gesto diário de solidariedade ou gentileza, até que isso fosse tão natural quanto tomar café, sair para trabalhar, praticar esportes, ir ao cinema, manter um blog...
Sempre separo roupas para doar no inverno e nessas ocasiões dramáticas. Dá para entregar as doações nas estações de metrô, terminais rodoviários e também em supermercados e postos da Defesa Civil. Os postos de arrecadação existem em diversos estados. Além de roupas, é importante enviar alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal.
Volta e meia aparecem os oportunistas (pessoas que desviam doações, é possível crer nisso?), mas o que vale é o trabalho de formiga de tanta gente honesta e solidária que ainda consegue se ver na face do outro.
Aliás, podíamos mesmo incluir em nossos afazeres um gesto diário de solidariedade ou gentileza, até que isso fosse tão natural quanto tomar café, sair para trabalhar, praticar esportes, ir ao cinema, manter um blog...
Raciocínio rápido
...ainda é melhor ser obrigado a fazer algo que fazer algo só porque "todo mundo faz".
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla