Embora este post seja para falar do filme, contraditoriamente não posso falar muito do filme em si, ou estragarei toda a surpresa. Só tenho a pedir: por favor, vão ver a nova produção de Almodóvar!
Certamente haverá quem não goste, que ache furos de produção (mas mais raramente de roteiro); todos que o assistirem, porém, terão oportunidade de ver como Pedrito é capaz de se reinventar. Tomando de empréstimo o título, de "trocar de pele" com a maior facilidade. E isso sem perder sua essência algo kitsch, ingênua e apaixonada. Com simulacros a descoberto, referências diversas e, mesmo assim, identidade própria.
No exemplo da relação do cineasta com sua obra, enxergo essa lição: como manter a integridade adaptando-nos a novas situações. Ser flexível, e não venal. Mudar, sendo nós mesmos. Encontrar, em cada momento da vida, a pele que nos cabe.
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
Solzinha, você foi no ponto. Adorei os simulacros a descoberto.
ResponderExcluirBeijo
Mi lindo, fiquei com essa história de simulacro na cabeça! Só me deu sossego quando escrevi, hehe!
ResponderExcluirbeijos
Estou louca para ver esse filme! Valeu pela dica :)
ResponderExcluirVá sim, Jan. Você vai curtir! :)
ResponderExcluirbeijos