Simplesmente adoro pudim (do inglês pudding, é o mesmo que flan ou flã, do francês e do espanhol flan). Acho uma sobremesa perfeita: embora calórico, leve; fresco sem ser gelado; doce sem ser enjoativo, e muito macio. E fica incrível em uma infinidade de variações: de pão, laranja, limão, banana, o clássico de leite. Acho que nenhum bate o de doce de leite, que já mencionei aqui mais de uma vez.
O que mais me chama a atenção nos pudins é a maneira variada de fazê-los, e não apenas pelos seus diversos ingredientes possíveis. Por exemplo, os ingredientes do flan de leite condensado podem ser batidos todos juntos, em temperatura ambiente, no liquidificador (3 ovos, 1 lata de leite condensado, duas vezes a mesma medida de leite). Já o imbatível flan de dulce de leche é feito com o doce de leite diluído e aquecido em meio litro de leite integral - ao líquido quente se acrescentam os ovos batidos.
O último que fiz foi o flan aux marrons, também receita do blog Gourmandise. Neste caso, todos os ingredientes (creme de marrons, ovos, leite, creme de leite e açúcar demerara) foram batidos juntos, também em temperatura ambiente. A diferença foi não haver uma forma previamente caramelizada, mas só untada com manteiga (e achei mais difícil de desenformar). Como não tinha o açúcar de vanille (um açúcar armazenado com favas de baunilha), misturei essência de baunilha à calda de açúcar branco, demerara e água - e ficou suave e bem gostoso (meu provador oficial já sugeriu utilizarmos como cobertura de panqueca!). E também bati creme de leite fresco (rendeu muito esse creme!) com açúcar para fazer chantili - e se formou um trio perfeito para sobremesa.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
Que delícia de post ! Adoro.
ResponderExcluirEstive no Uruguai recentemente e por lá preparam o Flan (com leite fresco e creme de leite) sem adição de açucar na "massa". O charme/doce da iguaria fica por conta de uma farta colherada (chucharada) com o doce de leite Conaprole (Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite) que é uma delícia e deve custar 1/4 do preço de um Havana. Valeu Chef Sol ! Bjs aos amigos.
Nham-nham, Rê! Dica anotada para a próxima viagem!
ResponderExcluirbeijos,
Sol