Conversa vai, conversa vem, surgiu o assunto "amigos". Como serão os meus?
Difícil definir com poucas palavras. Eles vêm de toda parte, têm credos e gostos diferentes. Para quem gosta de classificar as pessoas, eles são sim de "tribos" diversas, às vezes tribos de um índio só, que eu tive o privilégio de conhecer.
Os que têm credos certamente não são do tipo que procuram empurrar sua crença para ninguém - só falam dela se indagados. Nenhum deles é perfeito, nem santo, e nem tem essa pretensão. Aliás, são costumeiramente corajosos para assumir imperfeições. Não querem ser politicamente corretos, porque normalmente já são éticos, ou buscam ser. Principalmente, são inteligentes, têm humor e costumam ser mais tolerantes que a maioria das pessoas.
O que mais me encanta neles, que são tão diferentes entre si (alguns mais sensíveis e observadores, outros mais falantes e assertivos), é sua capacidade de acolhimento. Mesmo que não nos vejamos há tempos, mesmo que estejamos geograficamente distantes, deles ouço, quando preciso, as melhores palavras, com respeito e sabedoria, sem julgamentos, sem despeito.
E quando escuto Joe Cocker fazendo a melhor interpretação da canção dos Beatles, imagino que ele deve saber exatamente do que estou falando.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
Maravilhosa e querida, tantas vezes tradutora do que eu acho! Foi o caso agora.
ResponderExcluirUm abraço apertado e uma beijoca, "geograficamente distantes" mas nem por isso menos.
Cely
Cely, querida minha e de tantos,
ResponderExcluirsaiba que você nunca estará sozinha. Chame que logo estaremos aí.
beijos, com saudade!
Solange, você foi direto ao ponto, e seu texto ganhou-me com aquele direto certeiro! Aquele grande abraço, Marco.
ResponderExcluirMarco, quanto tempo! Gracias por passar por aqui. :)
Excluirabraços feriadísticos,
Solange
Adorei. E eu nem mereço ser sua amiga. Mas que bom que você não pensa assim.
ResponderExcluirbeijo com saudade!
Crau
Sem essa de "não te mereço", hein? Você é minha querida sempre, Crau! ;)
Excluirbeijocas
Creia
Lindo e preciso!
ResponderExcluirBeijos, Sô!
Marisa
Oi, Má! Aguardo nosso chazito na casa nova. Ebaaa!
Excluirbeijos
Obrigada pq sei que tambem posso confiar na minha amiga da vida toda! Beijo no coracao..
ResponderExcluirSempre, sempre, hermana! <3
Excluirbeijos,
Má
Poucas coisas são tão importantes quanto estar junto; e estar junto é muito mais do que estar logo ao lado, né? Eu acho que o que nos mantém de pé é esse sentimento de pertencer a um coletivo, a coletivos, desses que são mesmo plurais e que a gente rega por livre e espontânea vontade, porue quer mesmo ver florescer. Que outro modo haverá de viver...? Não sei... Será que tem?
ResponderExcluirE de novo, Lu, isso tem tanto a ver com ser livre, as afinidades queridas e eletivas, né? Deve haver outros jeitos de viver, mas desconfio que menos felizes, qué hacer? Escolhas.
Excluirbeijos!