Ontem, depois de encontrar minha caçula sênior e de ganhar presente fofo (muitos dos queridos investem na manutenção da minha beleza, que ótimo!), fui ao jantar da minha amiga-irmã.
Tudo tão perfeito, tão gostoso. Ao mesmo tempo que não me surpreende todo o cuidado com que ela preparou esse encontro, sempre me surpreendo com as ideias novas, com a beleza nova que ela promove.
Esses cuidados com que fui agraciada em um mesmo dia, pelas minhas geminianas favoritas, me fazem pensar no que significa amar alguém.
Claro que o amor em si não basta, não resolve nada. Mas as atitudes amorosas sim. São elas que indicam o compromisso, o empenho, a lealdade que se tem com o outro. Eu costumo praticar isso - por exemplo, quando cozinho, quando cuido, quando busco notícias das pessoas queridas. Como é bom, portanto, quando sentimos esse mesmo cuidado emanando na nossa direção.
Até acredito que em algumas situações não escolhemos, no caso dos amantes, por quem vamos nos apaixonar. Só não acredito que isso valha para o amor do dia a dia. Aquela história de amar incondicionalmente, sem trégua, mesmo que o outro não mereça, é uma falácia - na qual muitas vezes somos apanhados. Porque, por mais piegas que seja a comparação com a flor, o amor precisa sim ser cultivado, cuidado. É preciso olhar por ele, que nem exige grandiosidades, mas apreço pelos detalhes. Praticar o cuidado até que seja algo natural, espontâneo.
Como fizeram e fazem minhas duas queridas aqui mencionadas.
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