Ontem foi dia de são Jorge.
Não sou devota de nenhum santo, mas tenho a maior simpatia por ele e por são Francisco. Tão diferentes, mas tão fiéis, cada um, a suas causas.
Ontem, pensei em fazer um desenho dele, como fiz há uns dois anos. Mas não rolou. Hoje, porém, minha sogra me presenteou com antúrios vermelhos e brancos, e resolvi usar aqui em casa, pela primeira vez, o vaso de cristal, com antúrios e cidreira-brasileira do nosso jardim.
Ao fundo, lá estava a foto da avenida São João, onde morei tantos anos. O branco e o vermelho contra uma paisagem apocalíptica, à espera de uma revolução, por última que seja.
No final, além da homenagem a São Jorge, a imagem é um retrato dos nossos tempos, em que o vermelho, que virou motivo para brigas no Brasil bipolar, ainda se impõe como símbolo de luta. Sem o branco da tolerância, porém, nada pode de fato transformar.
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
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