Se a vida te der limões, faça uma limonada. Ou uma conserva. Ou um sorbet. Ou lemon curd. Ainda bem que, para quem quer, a evolução é algo natural.
Evoluí, e fiz lemon curd com um montão de limões colhidos no quintal. Esse é o recheio tradicional de torta de limão e também serve para rechear muffins: é uma espécie de geleia com limão, ovos e manteiga, muito comum na Inglaterra. Acabei juntando quatro receitas para conferir as proporções de suco de limão, ovos e açúcar. Tem quem coloque amido de milho, gelatina incolor e quem não adicione nenhum espessante, contando apenas com o ponto das gemas. Segui essa linha, e meu lemon curd ficou muito líquido. Depois tentei adicionar ágar-ágar (fiz uma gelatina de morango com ágar-ágar, e achei muito legal), mas pouca diferença fez.
Mesmo assim, fui em frente. Fiz meu primeiro merengue suíço, um sucesso. Montei uma base de torta com biscoito água e sal e manteiga, cobri com lemon curd e o merengue suíço. Como estou há tempos sem gás para o maçarico, resolvi testar o grill do forno para dourar o merengue. Dourou bem, bem uniformemente, sem aquele aspecto rústico, mais queimadinho, do maçarico (que eu prefiro). Depois levei ao congelador até a hora de servir.
O recheio não firmou, de qualquer modo, e na hora de partir a torta rolou uma verdadeira avalanche vulcânica de lemon curd pelo prato. O sabor, porém, ficou maravilhoso. Até a escolha do biscoito água e sal me pareceu bem acertada, tirando assim o doce excessivo típico do biscoito maizena (ainda não cheguei no nível "faça seu próprio biscoito" - quando estiver com mais tempo, experimento).
domingo, 2 de setembro de 2018
Lemon curd pie ou torta bem chiquetosa de limão
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- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
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