domingo, 11 de outubro de 2020

Da impossibilidade de eleger um tipo de comida favorita

Sempre que me perguntam ou quando me pergunto sobre minha comida ou prato favorito, não sei responder. Já devo ter dito que é mais fácil eleger as sobremesas, mas não os pratos. Quanto à culinária, tenho uma propensão à comida do mediterrâneo em direção ao Oriente, seja o médio ou o extremo. Metade do tempo, faço comida simples (frango, salada, legumes), metade, comida de algum lugar. 
Nos últimos dias, para se ter ideia, fiz até brownie, para o aniversário do marido - fiz uma receita nova, mas o brownie ficou muito seco, provavelmente por muito tempo de forno. Então o jeito foi cortar em pedacinhos, regar com Baileys, cobrir com uma bola de sorvete de baunilha e calda de chocolate - virou uma sobremesa de restaurante, perfeita. 
Também fiz pela segunda vez charutinhos de couve com carne e quinoa, preparados no vapor, sucesso absoluto. Por fim, dentre as já tradicionais quiches, foi a vez da quiche lorraine, essa delícia de queijo (usei um holandês) e bacon, acompanhada de agrião, rúcula, tomate, maçã e um molhinho de mostarda em grãos. 
O mundo cabe na minha pequena cozinha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

Arquivo do blog