segunda-feira, 17 de abril de 2023

O pão do meu marido

Meu marido é um pão: todo mundo que conhece a gíria, sempre datada, para homem bonito, sabe disso. Mas o motivo do post é na verdade o pão feito pelo pão do meu marido. 
Sim, depois de muitos anos me vendo fazer pão ele resolveu realmente colocar a mão na massa, e não só pedir para eu ensiná-lo a fazer pão. Ele fez todo o processo, de pesagem, mistura, boleamento, produção do recheio das trouxinhas de maçã, acabou adicionando água a mais à massa, e ficou tudo uma delícia. A única coisa que fiz, além de passar a receita, foi pincelar um pouco de mel e água sobre as trouxinhas quando saíram do forno. 
O mais legal do aprendizado do pão é ver a alegria de quem aprende. Além da magia própria da transformação do alimento em comida, o pão é ainda mais encantador, com seu quê de surpresa e artesania. Impossível não se apaixonar. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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