Quando eu estava no pré-escolar, o prezinho (aquele mesmo localizado em uma praça onde eu me sentava com minha avó para comer meu lanche), fizemos uma hortinha sob o comando de tia Lídia. Simples, mas me deixou uma das lembranças mais doces da infância quando, um dia, fomos colher os rabanetes que tínhamos plantado (não me lembro de outras hortaliças). Deve haver uma foto, mas tenho que pedir a minha mãe.
Há pouco tempo foi que me lembrei dos rabanetes, e percebi que quase não os consumia, mesmo tendo uma pegada oriental. Comecei a comprar de vez em quando, mas introduzido cru na salada não faz muito sucesso aqui em casa; tentei assado, mas tampouco agradou. No entando, outro dia, de posse de uma bandejinha, busquei na internet receitas com rabanete e topei com os picles de rabanete e cebola roxa do Panelinha da santa Rita Lobo (aliás, percebi que quando o Panelinha publica no Instagram qualquer rol temático de receitas eu já fiz pelo menos uma delas, ou seja, Rita Lobo é minha Dona Benta virtual).
Então fiz o tal picles. Além de lindo, ele fica uma delícia com sanduíches e incrementando a salada. O gosto adstringente e adocicado me agrada muito, além da crocância - que são bem característicos de muitos alimentos fermentados, tão amigos do nosso sistema digestório.
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