sexta-feira, 6 de março de 2015

Colagem redentora


Quando encasqueto com um projeto, fico obstinada para que dê certo.
Outro dia, até postei a imagem do bordado que estava fazendo para a capa do novo blog, o Pitadas de famílias. Nem achei a composição ruim, mas o mau acabamento, com o cola-pano vazando sob o tecido, os fios soltos, que nem o alinhavo estava resolvendo - tudo isso foi me desanimando. Isso porque já tinha tentado criar uma cena familiar com massa de modelar, mas a mistura para chegar aos tons de pele não havia dado certo.
Só então pensei em fazer tudo com colagem, papel de origami, talvez lã (vou fazer testes antes). Lembro que essa solução me salvou também no curso do Odilon Moraes e do Fernando Vilela, no Tomie Ohtake. Em meio a vários jovens ilustradores ótimos, eu era uma das poucas que não sabiam desenhar. Então me vali das colagens, e deu supercerto.
Até colar o mesmo tecido sobre uma folha de canson deu outro tom para a cena. Só não finalizei porque meu guache branco acabou.
Vivendo, observando e aprendendo, sempre.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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