quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Cativa-me, ou te devoro

Como tantas garotas, na adolescência li "O pequeno príncipe". Na época não admiti para mim mesma, mas fiquei tentando achar algo de filosófico naquela história do "eternamente responsável por aquilo que cativas". Acho que já temia um pouco o tal do eternamente. Quando muito, achei o livro fofo, e continuei sem entender a comoção em torno dele - anos depois, soube da vida e do fim trágicos de Saint-Exupéry, e isso me pareceu muito mais digno de nota.
Outro dia, li que vai haver um novo filme sobre o principezinho, uma animação, na verdade. E, ao pensar no pedido meio desesperado da raposa, me veio à mente a Esfinge. Coisas do inconsciente? Provavelmente.
Para variar, a frase veio do nada, seguida da imagem. Ei-las, então.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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