O bordado iniciado na oficina com Sávia Dumont, lá em 2013, ainda hoje rende. Foi retomado em 2017, na oficina do Matizes Dumont em Salvador, e agora, em meio à quarentena contra a covid-19. Resolvi preencher os desenhos que estavam só contornados. Hoje terminei o casal de tsurus, nada mais simbólico para o momento que estamos vivendo. Ainda faltam flores, borboletas, barco, frutas, essas outras coisas que colorem a vida.
O tecido já está todo marcado de lápis, de excesso de luz, de ficar guardado. Não faço o estilo de preencher todos os espaços, como as meninas Dumont, nem acho que tenho talento nem paciência pra isso. Sou do desenho, sempre fui. E o bordado marcado, tantas vezes retomado, vai se tornando figura contadora de histórias, como quem borda.
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