terça-feira, 31 de março de 2020

Tsurus na quarentena

 
O bordado iniciado na oficina com Sávia Dumont, lá em 2013, ainda hoje rende. Foi retomado em 2017, na oficina do Matizes Dumont em Salvador, e agora, em meio à quarentena contra a covid-19. Resolvi preencher os desenhos que estavam só contornados. Hoje terminei o casal de tsurus, nada mais simbólico para o momento que estamos vivendo. Ainda faltam flores, borboletas, barco, frutas, essas outras coisas que colorem a vida.
O tecido já está todo marcado de lápis, de excesso de luz, de ficar guardado. Não faço o estilo de preencher todos os espaços, como as meninas Dumont, nem acho que tenho talento nem paciência pra isso. Sou do desenho, sempre fui. E o bordado marcado, tantas vezes retomado, vai se tornando figura contadora de histórias, como quem borda. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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