segunda-feira, 30 de março de 2020

Glamour na quarentena é mungunzá com coco do quintal

Outro dia, minha sogra fez a cocada matadora com coco fresco do quintal e acabou me dando um tanto de coco para ralar. Deixei uns dias em um pote com água, na geladeira, pensando no que poderia fazer com ele. Não podia demorar, ou o coco ficaria com gosto de sabão.
Lembrei então do mungunzá, que eu adoro. Já fiz algumas vezes, cada uma de um jeito - com ou sem leite de coco, com leite condensado, só com açúcar, com coco ralado. Decidi aproveitar o coco de forma integral: como leite e como flocos. 
Como não sou boa em ralar coco, tirei a casca com uma faquinha (aproveitando que tinha ficado amolecida com a água) e ralei os pedaços no processador. Depois bati no liquidificador com água suficiente para cobrir mais um pouquinho. Então coei com minha "panela" de suco detox (um tecido perfurado próprio para isso). Reservei um pouco do coco processado em flocos para adicionar ao mungunzá. 
Cozinhei o milho (250 g, que ficaram de molho em água por 24 horas) na panela de pressão, apenas com água, por 25 minutos. Descartei a água e então adicionei 1 litro de leite, 400 mL de leite de coco, 200 mL de leite condensado caseiro (receita do Prato Fundo), canela em pau, cravo e coco em flocos. 
Arrisco dizer que foi o melhor mungunzá que já fiz. E sim, este foi o único glamour de nossa quarentena (que, na verdade, é só o nosso dia a dia comum menos as saídas para espairecer), o coco do quintal que foi determinante no sabor inigualável. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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