Quando a casa começa a ficar com nossa cara?
Quando cheguei aqui, tudo estava tão branquinho, tão recém-pintado, que me deu uma preguicinha de pendurar quadros nas paredes. Também mudou minha percepção do que "mostrar". Preciso colocar todas minhas referências, lembranças à vista de todo mundo, mesmo que esse todo mundo seja uma parcela de pessoas que frequentem minha casa? Vou um pouco na contramão desses tempos de ultraexposição. Preguiça? Talvez? Ah, Macunaíma!
Quando cheguei aqui, tudo estava tão branquinho, tão recém-pintado, que me deu uma preguicinha de pendurar quadros nas paredes. Também mudou minha percepção do que "mostrar". Preciso colocar todas minhas referências, lembranças à vista de todo mundo, mesmo que esse todo mundo seja uma parcela de pessoas que frequentem minha casa? Vou um pouco na contramão desses tempos de ultraexposição. Preguiça? Talvez? Ah, Macunaíma!
Mas também ando fotofóbica, como já disse em outro momento. Então as paredes branquíssimas e a luz reinante que aumenta meu melasma e só me deixa trabalhar num horário restrito acabam exigindo alguma cobertura, seja de cortinas menos transparentes, seja sim de coloridos nas paredes. E isso me faz comprar furadeira nova, voltar a ter ferramentas apropriadas e próprias.
No meu caso, porém, a casa começou a ficar com minha cara pela cozinha. Não me importa que a sala pareça vazia, porque larga. Mas a cozinha, bicho. Com poucos armários, logo pediu uma bancada com prateleiras para colocar meus equipamentos culinários - planetária, sorveteira, extrator de suco, multiprocessador, liquidificador, quase uma padaria. E uma muretinha logo virou lugar das essenciais ervas de temperos, que agora volto a ter ao alcance da mão. E as paredes também vão ganhar seus enfeites, escolhidos a dedo (tomando cuidado para não provocar mais fissuras, porque aqui a coisa é delicada, como já mostrou a parede do escritório, cuja pequena fissura existente virou uma pequena placa tectônica depois da colocação da rede de proteção na janela - essas eventualidades das mudanças).
No meu caso, porém, a casa começou a ficar com minha cara pela cozinha. Não me importa que a sala pareça vazia, porque larga. Mas a cozinha, bicho. Com poucos armários, logo pediu uma bancada com prateleiras para colocar meus equipamentos culinários - planetária, sorveteira, extrator de suco, multiprocessador, liquidificador, quase uma padaria. E uma muretinha logo virou lugar das essenciais ervas de temperos, que agora volto a ter ao alcance da mão. E as paredes também vão ganhar seus enfeites, escolhidos a dedo (tomando cuidado para não provocar mais fissuras, porque aqui a coisa é delicada, como já mostrou a parede do escritório, cuja pequena fissura existente virou uma pequena placa tectônica depois da colocação da rede de proteção na janela - essas eventualidades das mudanças).
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