Fui a SP para tratar de questões familiares e acabei encontrando amores que eu não via há muito tempo, como Carlos (desde 2011) e Karen (desde 2018). Com a amplitude térmica ainda maior, vivenciei a alternância de onda de calor (32 graus) e friaca (9 graus), algo mais comum nestes tempos de emergência climática (uma das amigas que queria ver, Lu Salgado, não pôde me encontrar porque a cidade de onde vinha estava tomada por incêndios, um risco imenso nas estradas). Passei frio, mesmo tendo me preparado para as baixas temperaturas de metade da semana.
De todo modo, consegui ver minhas pessoas, resolver imbróglios para mamis, cantar, dançar, rir, ouvir, comemorar conquistas (como de Marisa, com quem depois fui andando até o Ceuma, para ver Wisnik falar de Bosi), compartilhar heranças e alergias (com irmãos, é claro). Andei muito, da zona leste à sul, recordando caminhos de cujas grandes distâncias não me lembrava (como as avenidas que ligam Itaquera a Penha). Experimentei docinhos mil (Speranza, Itigo Itiê, Mori Chazeria, Biscoitê, Aizomê), tentei evitar o café em excesso, mas em Sampa é impossível, tudo e todos pedem café, e ainda ganhei uma degustação surpresa e exclusiva no Starbucks, com direito a dois baristas presentes, que elogiaram meu "palavreado". Aproveitei para revisar minha câmera e presenciei a GCM expulsando os moradores de rua com jatos d'água na Sete de Abril. Renovei cabeleira, comi bastante sushi (todo mundo anda na vibe de comida oriental, segundo Emersom, uma nova onda de cultura japonesa tomou a cidade e conheci um novo restaurante, Shigueo), mas mantive a tradição de ir à Speranza com as thelmas. Comprei coisas de que não precisava na Liberdade, de artigos de papelaria da Haikai a chás da Casa Bueno e do Azuki. Provei croissant com creme de amêndoas na Beth Bakery, trouxe um sourdough pra casa, além do pão davvero italiano que Eli me deu, sequíssimo, que deve ser umedecido por 10 segundos. Revi filhotes das amigas, como os altíssimos filhos de Marise e as três graças de Eliane, que carreguei no colo, me inteirei dos projetos de Rafaela, conheci a mamislinda de Marise. Enfim, fui à Japan House, onde, além de exposição sobre moda japonesa, conheci a linda embora pequena biblioteca e o banheiro à la Perfect Days; dali, voltei ao antigo espaço de trabalho do IC, onde estava rolando a Ocupação Naná Vasconcelos e uma exposição de Guto Lacaz. Até ao teatro fui, ver Kiko Mascarenhas em Todas as coisas maravilhosas, dica de Valéria, minha amiga de faculdade, mas isso vale outro post.
De todo modo, consegui ver minhas pessoas, resolver imbróglios para mamis, cantar, dançar, rir, ouvir, comemorar conquistas (como de Marisa, com quem depois fui andando até o Ceuma, para ver Wisnik falar de Bosi), compartilhar heranças e alergias (com irmãos, é claro). Andei muito, da zona leste à sul, recordando caminhos de cujas grandes distâncias não me lembrava (como as avenidas que ligam Itaquera a Penha). Experimentei docinhos mil (Speranza, Itigo Itiê, Mori Chazeria, Biscoitê, Aizomê), tentei evitar o café em excesso, mas em Sampa é impossível, tudo e todos pedem café, e ainda ganhei uma degustação surpresa e exclusiva no Starbucks, com direito a dois baristas presentes, que elogiaram meu "palavreado". Aproveitei para revisar minha câmera e presenciei a GCM expulsando os moradores de rua com jatos d'água na Sete de Abril. Renovei cabeleira, comi bastante sushi (todo mundo anda na vibe de comida oriental, segundo Emersom, uma nova onda de cultura japonesa tomou a cidade e conheci um novo restaurante, Shigueo), mas mantive a tradição de ir à Speranza com as thelmas. Comprei coisas de que não precisava na Liberdade, de artigos de papelaria da Haikai a chás da Casa Bueno e do Azuki. Provei croissant com creme de amêndoas na Beth Bakery, trouxe um sourdough pra casa, além do pão davvero italiano que Eli me deu, sequíssimo, que deve ser umedecido por 10 segundos. Revi filhotes das amigas, como os altíssimos filhos de Marise e as três graças de Eliane, que carreguei no colo, me inteirei dos projetos de Rafaela, conheci a mamislinda de Marise. Enfim, fui à Japan House, onde, além de exposição sobre moda japonesa, conheci a linda embora pequena biblioteca e o banheiro à la Perfect Days; dali, voltei ao antigo espaço de trabalho do IC, onde estava rolando a Ocupação Naná Vasconcelos e uma exposição de Guto Lacaz. Até ao teatro fui, ver Kiko Mascarenhas em Todas as coisas maravilhosas, dica de Valéria, minha amiga de faculdade, mas isso vale outro post.
Foi uma viagem divertida e produtiva, mas concluí que não caibo mais nessa loucura por vencer o tempo e as distâncias, esse "batidão" alucinado. Eu segui no fluxo alucinado, como todos, ligando minha tecla SAP, mas cheguei exausta em casa. Vi como não foi fácil para os amigos me encontrarem, por mil razões, mas especialmente pela corrida diária própria da megalópole, da qual já fiz parte, correndo muito. No momento, não me vejo voltando, mas só seguindo em frente, num passo mais tranquilo, seja para onde for.
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