Eu já tinha ouvido alguma coisa sobre não plantar hortelã com outras ervas, ou então isolá-la com uma placa de madeira colocada verticalmente no solo, para que suas raízes não alcancem as das vizinhas.
Quando, porém, perguntei a respeito para a pessoa que me vendeu as ervas, ela disse que não havia problema, que podia plantar todas juntas.
E não era verdade: a hortelã matou as companheiras, no caso, o tomilho e a salsinha. Por isso, comprei outra muda de tomilho, uma de orégano e outra de hortelã, que deixei em um vaso separado. Logo se vê que estão todas felizes, e a hortelã viceja, solitária.
Com as pessoas, é a mesma coisa. Não adianta insistir em conviver com gente que existe melhor sozinha - do contrário, todo mundo pode sair machucado, ressequido.
A natureza, sempre nos ensinando.
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
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