A Marina agora é gerente do Museu Felícia Leirner e do Auditório Claudio Santoro. Então fomos matando a saudade tricotando entre um compromisso e outro dessa querida. Um dos compromissos foi o show do grupo de chorinho Mistura e Manda, de Taubaté. Puro glamour!
Imagine ouvir um instrumental perfeito e duas poderosas vozes femininas interpretando Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth etc. ao ar livre, em um dia lindamente azul!
Fiquei muito contente com o sucesso da minha amiga, com o comparecimento do público jordanense ao evento, com a curtição dos pequenos presentes ao show (em princípio, tímidos, mas depois cheios de sorrisos e saracoteios). Tudo certo! Depois ainda fomos almoçar no Satélite, um restaurante do clube de funcionários do Banco do Brasil, com umas sobremesas absurdamente boas, como um pudim de claras com calda de caramelo e damasco.
Engraçado que, por ter sido tudo tão agradável, a viagem curtinha me deixou muito descansada. Isso se deveu, claro, às companhias e à programação, mas também ao entorno maravilhoso, verde e montanhoso, entre Campos do Jordão e Santo Antonio do Pinhal.
Também se deve essa sensação ao fato de ter sido uma escolha minha ir visitar uma amiga querida, criar a ocasião, fazer algo tão agradável e que nem pesou no meu bolso. O direito e o desejo de ir e vir. Um refrigério, um intervalo necessário, um respirar mais fundo para não esquecer quem sou no meio do caos cotidiano.
E voltei repensando muito mais minhas escolhas. Do que preciso para ser feliz? Muito menos do que costumo pensar. Cada vez mais me parece que a natureza tem a resposta.
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