Uma máxima de relacionamentos. Se para uma das partes não estiver bom, é hora de rever, repensar, redimensionar, rearranjar. E se não houver acordo, ciao, bello.
Na verdade, mesmo sabedora dessa máxima, nunca fui muito boa em estabelecer limites, especialmente nos relacionamentos afetivos. E parece que os gatos vieram me dar um treinamento nesse sentido.
Aquela história de eles miarem e arremeterem contra a porta quando estou dormindo se agravou. O Zen começa a fazer isso às 4h, não mais às 6h. E ele arremete de forma desesperada (agora, também contra a porta do escritório, se a fecho para terminar um trabalho urgente, quando eles me desconcentram), algo que me tira do sério. Borrifar água não adianta, porque eles logo voltam à carga e a essas alturas eu já perdi o sono.
Quando eles chegaram em casa, dormiram algum tempo na varanda, por causa da minha alergia. Depois foram introduzidos à sala. Mas daí começou a bagunça na minha porta. Já ouvi que vou ser vencida pelo cansaço, que vou acabar deixando-os dormir comigo, mas isso é algo que me parece pertencer a outra vida, se houver.
Qual a solução? Comprei uma espécie de igluzinho para eles. Vão voltar a dormir lá fora, no iglu, bem protegidos, até aprenderem a se comportar. Porque estava bem ruim para mim.
E pelo jeito, gostaram da casinha. Zen já estava agora há pouco afiando suas garras no colchonete...
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