Amo com Ella Fitzgerald, que confere toda sua nobreza à composição de Gershwin. Mas com Janis Joplin a gente sente a fisgada de desespero lá no fundo do fundo. Desespero pelo mundo que parece não acompanhar nossa vontade indômita de correr sem parar. Desespero pela não aceitação da tragédia da vida humana (estou no momento sentimento trágico da vida, como já disse em outro lugar), que parece ter sido o caso de Janis.
E com esse calor louco, esse tempo de exacerbações climáticas e anímicas, essa canção parece mais atual do que nunca.
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