Ainda não retomei o bordado, mesmo com o retorno de Aracne ao meu imaginário. Mas queria ilustrar minimamente o mundo fantástico que devia sair de suas linhas e agulhas, e assim recorri à colagem, que outras vezes me salvou do vazio ao querer dar vida a uma ideia.
A minha Aracne, como minha protagonista da "Ciranda da Bailarina", recebeu tecido, papel de origami, linha e aquarela. Como a bailarina, teve elementos orientais, mas com um toque indígena (tanta gente já me confundiu com uma índia, afinal), mais precisamente das arpilleristas chilenas, bordadeiras da resistência. (Pensava que se dizia arpilleras dessas mulheres que bordam a dor, mas esse é o nome da tela sobre a qual bordam - de todo jeito, mantenho assim o nome da minha Aracne). E o mito continua a falar comigo, sequioso de mais oferecer.
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
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