domingo, 31 de dezembro de 2017

Um pouco de festa


Nunca fui muito de Natal - para mim, uma festa triste, em que, no lugar dos bons sentimentos cristãos, muitas vezes afloram ressentimentos familiares. Sempre achei um evento em que as pessoas se esforçam muito para se suportar, e não tenho muita energia pra isso. Prefiro o Ano-Novo, que, na verdade, é só continuação do que vimos vivendo, mas carrega consigo a energia da renovação.
No entanto, voltei a ter Natal com o marido, já que sua família valoriza muito a data, e comecei a achar tudo mais aceitável.
Este ano, até participamos, eu e ele, de amigo-secreto-ladrão do pessoal do pilates. Foi muito divertido e festivo. Ganhei, além do presente roubado na brincadeira, um mimo de uma senhora querida com quem faço aulas, toalhinhas bordadas por ela. Isso aquece o coração, por sua despretensão - para mim, este é o verdadeiro espírito natalino, gracioso e grato.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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