Quando eu comprei minha sorveteira, já tinha feito vários sorvetes sem ela, normalmente com a técnica do gelatto italiano, à base de creme de leite fresco, e batendo o creme de tempos em tempos para quebrar os cristais de gelo. Poderia ter vivido sem uma sorveteira, mas o fato é que a chegada dela revolucionou a feitura dos sorvetes, deixando-os com uma consistência macia, perfeita.
Então nos mudamos para o Nordeste, e encontrar creme de leite fresco se tornou uma quimera de que já falei aqui mais de uma vez. Deixei de fazer sorvete, ainda mais tendo uma lojinha de picolés tão perto de casa.
Outro dia, porém, com a volta do calor intenso, retomei a ideia com um sorbet de maracujá e banana - o gosto, ótimo, mas teria ficado perfeito, logo pensei, se tivesse usado a sorveteira. Foi assim que resolvi colocá-la de novo para funcionar.
A reestreia aconteceu com o inédito frozen yogurt. Confesso que nunca fui fã, nunca fui atrás das diversas lojas que pipocavam em São Paulo, mesmo no maior verão. Porém, o feito em casa, com iogurte integral, baunilha, açúcar e um pouquinho de leite em pó, ficou perfeito. Macio, consistente, refrescante. Com uma colherzinha de geleia de amora, então, uma delícia. E vi que há muitas e muitas formas de fazer o frozen, com frutas, biscoito, cacau em pó, pistache, uma maravilha de variedades.
Resolvi deixar o bowl direto na geladeira, e hoje sairá um sorbet de coco. E que venha o calor!
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Primeiro frozen yogurt
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