domingo, 28 de outubro de 2018

Comida da resistência

Lá no Ser o que Soa, como aqui, falei um pouco sobre a comida como forma de resistir a tempos difíceis, como forma de nutrir e fortalecer corpo e espírito. Também falei sobre a necessidade de estar junto com os que não apoiam o terror e a intolerância de qualquer espécie. De ter por perto os amigos, e como tenho sentido vontade de abraçar os meus, de fazê-los sentir que, sim, estamos juntos, pro que der e vier.
Comecei esta semana o projeto de ter mais perto as pessoas que pensam como eu. Eu e Guga desopilamos o fígado na companhia de Cris e Júlio tomando uma cervejinha acompanhada de chilli de carne, guacamole, umas tortillas que viraram pastéis e a indefectível mousse de chocolate. Que leveza final!
Ontem também fiz um novo pão, de farinha branca, integral e de centeio e psyllium; estava com desejo de bolo inglês e também de usar as claras congeladas - daí fiz pudim de claras com calda de damascos e um pouco de suspiros.
Meu espírito, que estava pedindo um pouco de doçura, agradeceu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

Arquivo do blog