Soube esta semana que seu Ney, pai de Karen, faleceu. Senti uma grande tristeza; conhecia-o desde os 14 anos, conversávamos muito, ele era muito brincalhão, mas muitas vezes sério e conselheiro, e sempre tratou-me como filha. Conversei com Kaká, que me pareceu serena, preparada para essa perda, já que ele, com 86 anos tão bem vividos, andava muito frágil e cansado. Ao fim da conversa, ela me pediu para fazer um doce bem bonito e gostoso e comer em nome dela e da mãe, dona Enide, que estava perdida com a falta do companheiro de meio século de vida. Fiz. Um bolo invertido de banana bem gostoso, preparado com toda energia de amor que gostaria de enviar a elas.
Hoje soube que dona Enide teve um AVC. De novo fico triste, porém tomo emprestada a serenidade de Karen diante da enormidade da vida, torcendo para que sua mãe saia dessa mas também que a doçura seja o que fique, seja lá o que tiver de ser.