Uma expressão muito em moda no universo culinário é plant-based, ou seja, uma alimentação e mesmo um modo de vida com foco em verduras e legumes, mas também itens de higiene e limpeza, produzidos de modo ecologicamente consciente, em menor escala, preferindo pequenos produtores e com vistas a reduzir os impactos ambientais no planeta. Não é o mesmo que veganismo, pois muitos adeptos do plant-based não suprimem a ingestão de carne e ovo, só a reduzem. Ou seja, de qualquer modo, tudo de bom, pra começar uma mudança de vida.
Claro que as indústrias alimentícia e farmacêutica já se apropriam do termo para vender produtos nem tão saudáveis assim, como já fez com o termo "orgânico". E é claro também que não estamos livres de trabalho exploratório, crueldade animal, pesticidas e hormônios (no caso de ovos e carnes) na busca pelo natural. Nem a sagrada água está livre de milhões de partículas de plástico, que provavelmente ingerimos todos os dias. É meio desesperador pensar nisso, em como nossa liberdade de escolha é limitada pelos danos causados por um sistema econômico predatório há centenas de anos.
Mas é bom no dia a dia descobrir novos sabores em velhos conhecidos. A abóbora moranga aqui já virou quibe com recheio de tofu (que estava em promoção no mercado), abóbora assada e salada de abóbora com trigo e especiarias; a couve-flor (que anda caríssima!) já virou escondidinho e ontem fez a base do curry com vagem. Não sei se por influência desses sabores tão completos e saciadores, cada vez menos ando querendo consumir carne - aliás, desde que assisti Okja o pensamento de não comer carne instalou-se na minha mente. A ver se vai rolar mais essa transformação no dia a dia.
Claro que as indústrias alimentícia e farmacêutica já se apropriam do termo para vender produtos nem tão saudáveis assim, como já fez com o termo "orgânico". E é claro também que não estamos livres de trabalho exploratório, crueldade animal, pesticidas e hormônios (no caso de ovos e carnes) na busca pelo natural. Nem a sagrada água está livre de milhões de partículas de plástico, que provavelmente ingerimos todos os dias. É meio desesperador pensar nisso, em como nossa liberdade de escolha é limitada pelos danos causados por um sistema econômico predatório há centenas de anos.
Mas é bom no dia a dia descobrir novos sabores em velhos conhecidos. A abóbora moranga aqui já virou quibe com recheio de tofu (que estava em promoção no mercado), abóbora assada e salada de abóbora com trigo e especiarias; a couve-flor (que anda caríssima!) já virou escondidinho e ontem fez a base do curry com vagem. Não sei se por influência desses sabores tão completos e saciadores, cada vez menos ando querendo consumir carne - aliás, desde que assisti Okja o pensamento de não comer carne instalou-se na minha mente. A ver se vai rolar mais essa transformação no dia a dia.
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