Além de ser uma bordadeira incrível, a Talita, que conheci no curso da Sávia Dumont, gosta de inventar delícias na cozinha. Ela me ensinou uma receita com cream cheese e goiabada que só poderia dar certo: 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite, 1 pote de cream cheese, suco de limão, goiabada em creme.
Quando me meti a fazer, coloquei só umas gotinhas de limão na mistura - com exceção da goiabada, vai tudo pro liquidificador, com as gotas de limão por cima. Na verdade, é o limão que garante que o creme endureça na geladeira (por isso a musse de maracujá de liquidificador é tão eficiente - ela não precisa de limão, obviamente, porque o maracujá é bem ácido). Por isso, porque coloquei pouco limão, meu creme demorou a ganhar firmeza.
Meu lado impaciente (queria que fosse a sobremesa do jantar daquele mesmo dia) me fez dissolver logo a goiabada em um pouco de água e querer colocar sobre o creme ainda pouco firme. Resultado? Uma sobremesa-submarino - a goiabada afundou! Por isso dei-lhe o nome de "Surpresa de goiabada": quando menos se espera... achou! A colher mergulha e volta cheia de goiabada. Ficou gostoso, embora não com a aparência esperada (deveria ser uma espécie de cheese cake cremosa). Mas ainda achei um pouco doce demais...
Como gostei da combinação, resolvi mudar a receita um cadim: 1/2 lata de leite condensado, 1/2 lata de creme de leite, 1 pote de cream cheese, suco de 1/2 limão siciliano. E para cobrir? Uma sopa de frutas. Simplésima: comprei um pote de salada de frutas no horti-fruti, dei um upgrade com morangos frescos e coloquei tudo numa panela com um pouco de água e 3 colheres de sopa de açúcar (ainda usei o Fit da União para reduzir as calorias, nem que fosse um pouquinho), dois cravos e só. Deixei no fogo baixo por uns 40 minutos, mexendo de vez em quando, até virar uma sopa. Ficou uma delícia, e combinou divinamente com o novo creme de queijo, agora menos doce e mais, digamos, queijoso.
Essa proporção de receita deu 4 tacinhas como a da foto.
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
que delícia tudo isto! Vou divulgar no face! Achei tão simples e sofisticado ao mesmo tempo. congratulations! ;-)
ResponderExcluirE é uma delícia, Josafá! Obrigada por compartilhar! abraços,
ExcluirSolange
Uau!
ResponderExcluirVou fazer a sua versão.
Bjs,
Marisa
Faça sim, Má. É um sucesso! :)
Excluirbeijocas,
Sô