segunda-feira, 31 de março de 2014
Eu que fiz!
Contact preto fosco - ideia encontrada no SuperZíper e no site da Kalunga. No caso da lousa retangular, o Contact foi aplicado sobre uma placa de MDF (das que eu tinha comprado para fazer um tabladinho de flamenco, e que não funcionaram). Adorei o resultado, mas adorei mais a sensação de desopilamento trazida pelo ato criador.
sábado, 29 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Da importância da postura - ou da rosa
Hoje foi um dia muito produtivo. Caminhei no parque, fui à feira e ao supermercado, trabalhei em duas frentes, preparei meu almoço, replantei minhas mudas de temperos, fiz um bolo de fubá com queijo Minas, trabalhei mais, tirei fotos.
Hoje foi um dia feliz simplesmente porque ganhei uma rosa da senhora que vende flores na feira, de quem comprei minhas mudas de temperos. Apego-me a isso em um momento em que a vida não parece tão fácil.
Amanhã será outro dia feliz, apesar das chantagens emocionais vindas de vários lados, porque terá início um curso de patchwork, bordado e literatura que eu já queria fazer há algum tempo.
Mesmo diante de um panorama que se insinua pouco amistoso (família, grana, trabalho), recuso-me o papel de vítima. Sou feliz só pelo fato de ser senhora das minhas escolhas. (Por isso me choca tanto ouvir de alguém que sempre fez suas escolhas, boas ou más, dizer que a vida "sempre foi ruim para ela" - como se a vida fosse uma entidade externa, e não parte dela mesma, das suas decisões).
Tudo me parece uma questão de postura, de como nos colocamos diante dos problemas. Quando poderia estar me lamentando, acusando a vida de não me atender prontamente às necessidades, prefiro ver na rosa ofertada pela vendedora de flores um sinal de renovo. Prefiro respirar fundo e devagar, vivendo cada momento por vez, me lembrando de algo que li outro dia ("depresión: exceso de pasado/ansiedad: exceso de futuro/vivir en presente es estar en paz"). Estou aprendendo a presentificar - e talvez por isso o bordado, o sumiê, a dança, cozinhar, caminhar atenta às batidas dos meu coração tenham sido tão importantes nos últimos tempos. Tornar-me presente no que faço e vivo, para então perceber os presentes que a vida (que eu teço) me dá, para perceber o presente que é a própria vida. Linda, fresca, importante e delicada como uma rosa.
Hoje foi um dia feliz simplesmente porque ganhei uma rosa da senhora que vende flores na feira, de quem comprei minhas mudas de temperos. Apego-me a isso em um momento em que a vida não parece tão fácil.
Amanhã será outro dia feliz, apesar das chantagens emocionais vindas de vários lados, porque terá início um curso de patchwork, bordado e literatura que eu já queria fazer há algum tempo.
Mesmo diante de um panorama que se insinua pouco amistoso (família, grana, trabalho), recuso-me o papel de vítima. Sou feliz só pelo fato de ser senhora das minhas escolhas. (Por isso me choca tanto ouvir de alguém que sempre fez suas escolhas, boas ou más, dizer que a vida "sempre foi ruim para ela" - como se a vida fosse uma entidade externa, e não parte dela mesma, das suas decisões).
Tudo me parece uma questão de postura, de como nos colocamos diante dos problemas. Quando poderia estar me lamentando, acusando a vida de não me atender prontamente às necessidades, prefiro ver na rosa ofertada pela vendedora de flores um sinal de renovo. Prefiro respirar fundo e devagar, vivendo cada momento por vez, me lembrando de algo que li outro dia ("depresión: exceso de pasado/ansiedad: exceso de futuro/vivir en presente es estar en paz"). Estou aprendendo a presentificar - e talvez por isso o bordado, o sumiê, a dança, cozinhar, caminhar atenta às batidas dos meu coração tenham sido tão importantes nos últimos tempos. Tornar-me presente no que faço e vivo, para então perceber os presentes que a vida (que eu teço) me dá, para perceber o presente que é a própria vida. Linda, fresca, importante e delicada como uma rosa.
domingo, 23 de março de 2014
Cada um, cada um
Outro dia, li no FB um texto do Gregório Duvivier, primo do meu amigo Beto. O Gregório é mais conhecido como ator, comediante, mas escreve bem que é uma beleza, com profundidade e simplicidade, sem jamais, portanto, ser simplista. O texto que li foi reproduzido na coluna que ele mantém na Folha - o título é "Meu irmão". Fala do irmão mais velho do autor, que tem síndrome de Apert, e de como a Coca-Cola ganhou uma nova utilidade. Lindo!
Isso me fez pensar na minha família. Ninguém tem síndrome de Apert, ou Down, ou Alzheimer (por enquanto). No entanto, por uma total desconjuntura, temos limitações tão sérias quanto. Por exemplo, reinvenções da realidade, apegos ao passado em lugar de viver o presente, de perceber o que é necessário HOJE. De repente, penso que isso acontece porque cada um é de um jeito mesmo - a autorreferência é uma ilusão que no final só desilude, e isso vale inclusive para Gregório e seu irmão. A diferença é que na minha família nuclear não há ninguém disposto a jogar Coca-Cola para dispersar os detratores, porque eles estão no meio de nós.
Minha mãe quebrou o fêmur numa viagem. Em lugar de os familiares fazerem o que deve ser feito, cresce uma nuvem de reclamações, ressentimentos e até mesmo injúrias. Horrível. Inversões da realidade (de novo, o "cada um é cada um", cada qual com sua verdade), acusações de que ela não foi boa mãe (o que é ser uma boa mãe? não é fazer tudo o que está ao seu alcance para garantir um futuro aos filhos?) etc. Que eu, como "filha favorita" (embora não me lembre de ter sido nunca beneficiada de modo especial), é que devo carregar tudo nas costas, uma espécie de desagravo à insatisfação e à "mágoa" dos demais. Como se o meu fazer os eximisse de fazer a sua parte.
Ainda recebi uma mensagem me acusando de só pensar em mim porque, embora sempre estivesse matando um leão por dia fazendo frilas e vivesse sozinha, não ajudei minha irmã casada e funcionária pública quando ela precisou. Que sou louca por cobrar uma postura cooperativa, que preciso de tratamento, que não resolvi os problemas que tive com meu pai e por isso me intrometo onde não sou chamada (relembrando, por exemplo, as obrigações de uma pessoa que transformou a casa de outra num lixão e que não quer receber a dona da casa de volta porque "está doente"). Que, na verdade, minha mãe é que tem algum transtorno e precisa de tratamento (provavelmente porque não acha normal morar no lixo).
As pessoas que querem ser o centro do universo se exasperam quando alguém quer simplesmente ter sua própria vida. Tentam injetar culpa no outro para que ele faça o papel que cabe a elas. Isso não é exclusivo da minha família, claro. Isso é uma das facetas tristes do humano, porque cada um é como é, diferente do outro (mas alguns exageram no estranhamento e na distância). Sou melhor que elas? Não - mas pelo menos vejo.
Ai, que vida boa quando uma Coca-Cola dissolve todo desentendimento! Gregório e João, please, me mostrem como.
Isso me fez pensar na minha família. Ninguém tem síndrome de Apert, ou Down, ou Alzheimer (por enquanto). No entanto, por uma total desconjuntura, temos limitações tão sérias quanto. Por exemplo, reinvenções da realidade, apegos ao passado em lugar de viver o presente, de perceber o que é necessário HOJE. De repente, penso que isso acontece porque cada um é de um jeito mesmo - a autorreferência é uma ilusão que no final só desilude, e isso vale inclusive para Gregório e seu irmão. A diferença é que na minha família nuclear não há ninguém disposto a jogar Coca-Cola para dispersar os detratores, porque eles estão no meio de nós.
Minha mãe quebrou o fêmur numa viagem. Em lugar de os familiares fazerem o que deve ser feito, cresce uma nuvem de reclamações, ressentimentos e até mesmo injúrias. Horrível. Inversões da realidade (de novo, o "cada um é cada um", cada qual com sua verdade), acusações de que ela não foi boa mãe (o que é ser uma boa mãe? não é fazer tudo o que está ao seu alcance para garantir um futuro aos filhos?) etc. Que eu, como "filha favorita" (embora não me lembre de ter sido nunca beneficiada de modo especial), é que devo carregar tudo nas costas, uma espécie de desagravo à insatisfação e à "mágoa" dos demais. Como se o meu fazer os eximisse de fazer a sua parte.
Ainda recebi uma mensagem me acusando de só pensar em mim porque, embora sempre estivesse matando um leão por dia fazendo frilas e vivesse sozinha, não ajudei minha irmã casada e funcionária pública quando ela precisou. Que sou louca por cobrar uma postura cooperativa, que preciso de tratamento, que não resolvi os problemas que tive com meu pai e por isso me intrometo onde não sou chamada (relembrando, por exemplo, as obrigações de uma pessoa que transformou a casa de outra num lixão e que não quer receber a dona da casa de volta porque "está doente"). Que, na verdade, minha mãe é que tem algum transtorno e precisa de tratamento (provavelmente porque não acha normal morar no lixo).
As pessoas que querem ser o centro do universo se exasperam quando alguém quer simplesmente ter sua própria vida. Tentam injetar culpa no outro para que ele faça o papel que cabe a elas. Isso não é exclusivo da minha família, claro. Isso é uma das facetas tristes do humano, porque cada um é como é, diferente do outro (mas alguns exageram no estranhamento e na distância). Sou melhor que elas? Não - mas pelo menos vejo.
Ai, que vida boa quando uma Coca-Cola dissolve todo desentendimento! Gregório e João, please, me mostrem como.
segunda-feira, 17 de março de 2014
A cura pela beleza
A beleza nos humaniza, nos cura do empedernimento imposto pelo dia a dia de mesquinhez, desigualdade, violência e intolerância. Pessoas sensíveis à beleza se emocionam diante do prodígio de outro ser humano. Criar parece um verbo intrinsecamente ligado ao que é belo. Quando algo sai de nossas próprias mãos - texto, pão, bordado, um arranjo de flores, temperos que plantamos -, como não ficar extático diante da criatura, daquilo que nasce, da sua beleza intrínseca? Imagino como devem ficar pais e mães diante da criaturinha autônoma que sai falando e andando em tão pouco tempo. Quanta beleza!
Aí, outro dia, dei de cara com esse vídeo sobre um grupo de crianças e adolescentes paraguaios, a Orquestra Landfill Harmonic, que cria e toca instrumentos feitos de sucata. O maior de todos os prodígios, quase divino, de criar beleza a partir do lixo, do que não é mais, daquilo que ninguém mais vê. Quase amor.
Convenções
A palavra convenção sempre despertou minha curiosidade. Ao mesmo tempo que pode significar reunião, quer dizer "conjunto de regras adotadas a partir de combinação ou acordo prévio". Ficava sempre encafifada com o que significava então haver no Anhembi um Palácio das Convenções - lugar de reunião ou de regras estabelecidas? Uma coisa e outra, talvez.
As convenções sociais, porém, são quase sempre estabelecidas a priori, sem o tal acordo entre as partes. Assim é que nascemos já com alguns "papéis" a cumprir. Alguns se identificam com o papel que cumprem, o que é ótimo; outros o cumprem sem um questionamento sequer, embora se sintam estranhamente constrangidos, o que é de fato estranho. E há quem questione e proponha novos papéis, mais afinados consigo.
Mesmo sem ter tanta clareza sobre isso, nunca me adaptei instantaneamente às convenções. Desde muito cedo já ouvia perguntas acerca de casamento, maternidade - quando eu pensava em assumir esses papéis? Achava tudo muito esquisito - por que "deveria" casar, ter filhos? Nunca caí nessa conversa de que toda mulher deve ser mãe, constituir família. Nem de que todo homem deve ser infiel, ou de que ele é o provedor financeiro, e a mulher deve carregar nas costas todo o resto.
Além de decidir morar sozinha (mas não ser uma pessoa solitária), ainda resolvi trabalhar em casa. Particularmente, acho civilizadíssimo, adequado ao meu modo de vida, numa cidade em que ninguém sai do lugar por conta do trânsito impossível. Aliás, que estranho eu não ter um carro, nem carteira de habilitação. Não tenho orelha furada. Mesmo na época da faculdade de História não fumava maconha, estranhíssimo!
Só aprendi a cozinhar quando fui morar sozinha, e amei. Amo cozinhar, e tanto mais porque não é uma obrigação, mas um prazer. Também comecei a bordar há pouco, não como uma convenção herdada, e sim por uma necessidade criativa. Nunca fiz balé, embora adore dançar (essa foi uma convenção ignorada pela minha família, algo que nunca foi sequer mencionado em casa). Na faculdade, afinal, fiz judô (éramos três moças no meio de muitos rapazes - quem disse que isso pode ser ruim?). Fui fazer flamenco há pouco tempo, e fui questionada a respeito - afinal, com a minha idade os interesses têm que ser exclusivamente utilitários, não é isso? Mesma coisa com o sumiê, e até com o bordado: o que você vai fazer com isso?
Aliás, quanta coisa fui fazer bem mais tarde, especialmente porque podia então bancar financeiramente minhas escolhas! E tudo isso fiz porque queria, porque me interessava, e não porque havia um espectro social soprando aos meus ouvidos que assim é que deveria ser. Talvez por isso procure respeitar as vivências alheias, desde que não prejudiquem ninguém. Por isso tenho amigos heterossexuais, gays, evangélicos, kardecistas, católicos, umbandistas, pretos, brancos, amarelos, vermelhos, engenheiros, artistas plásticos, editores. De direita, acho que nenhum, porque também é necessário manter a coerência!
Atualmente vejo familiares esperando de mim, que sou solteira, "não trabalho" (afinal, trabalhar em casa significa ter muito tempo livre) e moro sozinha (o que significa ter espaço disponível em casa) que assuma toda responsabilidade por minha mãe, como já esperavam que fizesse por minha avó (e se quero dividir as responsabilidades ouço, em tom acusatório, "que mãe só tem uma!", como se eu não soubesse). Também vejo uma amiga que acabou de perder o marido sendo consolada com um "logo aparece outro" - hã? Acho que por trás de tudo isso, desses consolos e cobranças apressados, esconde-se a tentativa de ter a consciência limpa (de ter consolado a contento, jogando a responsabilidade no futuro, e de não ter precisado fazer nada, pois há alguém que o fará). Provavelmente são as mesmas pessoas que dizem, diante da proposta de algo novo: "Sempre foi assim, por que mudar?".
Pode ser que amanhã eu mude de ideia, e passe a ter um comportamento mais convencional. Mas certamente isso será por uma necessidade interna, e não porque alguém me disse que "deve ser assim".
As convenções sociais, porém, são quase sempre estabelecidas a priori, sem o tal acordo entre as partes. Assim é que nascemos já com alguns "papéis" a cumprir. Alguns se identificam com o papel que cumprem, o que é ótimo; outros o cumprem sem um questionamento sequer, embora se sintam estranhamente constrangidos, o que é de fato estranho. E há quem questione e proponha novos papéis, mais afinados consigo.
Mesmo sem ter tanta clareza sobre isso, nunca me adaptei instantaneamente às convenções. Desde muito cedo já ouvia perguntas acerca de casamento, maternidade - quando eu pensava em assumir esses papéis? Achava tudo muito esquisito - por que "deveria" casar, ter filhos? Nunca caí nessa conversa de que toda mulher deve ser mãe, constituir família. Nem de que todo homem deve ser infiel, ou de que ele é o provedor financeiro, e a mulher deve carregar nas costas todo o resto.
Além de decidir morar sozinha (mas não ser uma pessoa solitária), ainda resolvi trabalhar em casa. Particularmente, acho civilizadíssimo, adequado ao meu modo de vida, numa cidade em que ninguém sai do lugar por conta do trânsito impossível. Aliás, que estranho eu não ter um carro, nem carteira de habilitação. Não tenho orelha furada. Mesmo na época da faculdade de História não fumava maconha, estranhíssimo!
Só aprendi a cozinhar quando fui morar sozinha, e amei. Amo cozinhar, e tanto mais porque não é uma obrigação, mas um prazer. Também comecei a bordar há pouco, não como uma convenção herdada, e sim por uma necessidade criativa. Nunca fiz balé, embora adore dançar (essa foi uma convenção ignorada pela minha família, algo que nunca foi sequer mencionado em casa). Na faculdade, afinal, fiz judô (éramos três moças no meio de muitos rapazes - quem disse que isso pode ser ruim?). Fui fazer flamenco há pouco tempo, e fui questionada a respeito - afinal, com a minha idade os interesses têm que ser exclusivamente utilitários, não é isso? Mesma coisa com o sumiê, e até com o bordado: o que você vai fazer com isso?
Aliás, quanta coisa fui fazer bem mais tarde, especialmente porque podia então bancar financeiramente minhas escolhas! E tudo isso fiz porque queria, porque me interessava, e não porque havia um espectro social soprando aos meus ouvidos que assim é que deveria ser. Talvez por isso procure respeitar as vivências alheias, desde que não prejudiquem ninguém. Por isso tenho amigos heterossexuais, gays, evangélicos, kardecistas, católicos, umbandistas, pretos, brancos, amarelos, vermelhos, engenheiros, artistas plásticos, editores. De direita, acho que nenhum, porque também é necessário manter a coerência!
Atualmente vejo familiares esperando de mim, que sou solteira, "não trabalho" (afinal, trabalhar em casa significa ter muito tempo livre) e moro sozinha (o que significa ter espaço disponível em casa) que assuma toda responsabilidade por minha mãe, como já esperavam que fizesse por minha avó (e se quero dividir as responsabilidades ouço, em tom acusatório, "que mãe só tem uma!", como se eu não soubesse). Também vejo uma amiga que acabou de perder o marido sendo consolada com um "logo aparece outro" - hã? Acho que por trás de tudo isso, desses consolos e cobranças apressados, esconde-se a tentativa de ter a consciência limpa (de ter consolado a contento, jogando a responsabilidade no futuro, e de não ter precisado fazer nada, pois há alguém que o fará). Provavelmente são as mesmas pessoas que dizem, diante da proposta de algo novo: "Sempre foi assim, por que mudar?".
Pode ser que amanhã eu mude de ideia, e passe a ter um comportamento mais convencional. Mas certamente isso será por uma necessidade interna, e não porque alguém me disse que "deve ser assim".
quinta-feira, 6 de março de 2014
Chá a qualquer hora
Após o curso de culinária funcional com degustação de chás, me voltei de novo para esse hábito prazeroso, depois de ter aprendido a diferença entre chá e infusão. Como é bom tomar um chá no meio da tarde! Ou muitas vezes ao dia. Claro que o calorão desestimula a prática, mas quando vejo os artefatos ligados ao chá entendo completamente o que é a cerimônia do chá para chineses e japoneses - é preciso tempo e beleza para consumi-lo.
Nessa retomada do chá, fui finalmente ao Tea Connection, recomendado inclusive pela Nathália Leter, sommelier do curso que fiz, e mesmo tendo uma porção de canecas (isso porque descartei um terço delas) não resisti a comprar uma com tipografia de imprensa, minha cara. E uma latinha de chá de blueberries com chocolate, perfumadíssimo.
De novo a beleza me atraiu. Um dia desses estava pensando justamente em como a capacidade de criar beleza e de se emocionar com ela nos distingue de outros animais, sendo inclusive capaz de salvar um ser humano. Mas isso dá pano pra manga, assunto para um post inteiro, e agora, em meio ao trabalho, só há tempo para um chazinho...
Nessa retomada do chá, fui finalmente ao Tea Connection, recomendado inclusive pela Nathália Leter, sommelier do curso que fiz, e mesmo tendo uma porção de canecas (isso porque descartei um terço delas) não resisti a comprar uma com tipografia de imprensa, minha cara. E uma latinha de chá de blueberries com chocolate, perfumadíssimo.
De novo a beleza me atraiu. Um dia desses estava pensando justamente em como a capacidade de criar beleza e de se emocionar com ela nos distingue de outros animais, sendo inclusive capaz de salvar um ser humano. Mas isso dá pano pra manga, assunto para um post inteiro, e agora, em meio ao trabalho, só há tempo para um chazinho...
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- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
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- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla