Se depois de assar quatro pães, um bolo, um quibe e um cheesecake dupla face eu não tivesse me queimado, seria um milagre. Mas essa queimadura, logo tratada com sulfato de neomicina+bacitracina, não foi nada perto da alegria de cozinhar para um primeiro grupo de amigos de quem me despedi. Como não cabe tanta gente em casa (mesmo reduzindo bastante o número de convivas), decidi dividir os queridos em grupos, levando em conta as afinidades.
São pessoas muito importantes para mim, que têm estado comigo em muitos momentos alegres, mas que se mostraram ainda mais leais em momentos muito difíceis. Nem sempre nos encontramos o quanto queremos, mas esses amigos sempre estiveram por perto - inclusive fisicamente. Por coincidência, todos se tornaram meus vizinhos há pouco, embora nos conheçamos há muito.
Em um tempo de tanta loucura, ódio, violência, deturpação de valores humanos, poder estar perto de quem nos quer bem, poder compartilhar a mesa com pessoas queridas, trocar palavras luminosas, fruir o afeto, tem um poder de cura inestimável.
domingo, 27 de setembro de 2015
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla
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