Um dia desses, na aula de pilates, minha colega Ana me perguntou se eu gostava de abóbora e me ofereceu uma lá da fazenda. Topei na hora. Adoro abóbora. O marido não gosta muito, então quase não compro. Mas, de repente, eu tinha uma abóbora inteira pra mim. O que fazer com ela?
Ela ainda ficou uns dias ao relento antes que eu planejasse seus múltiplos processamentos. Bolo, nhoque, pão, purê? Já tinha encontrado uma receita de pumpkin pie, tipicamente norte-americana, e resolvi arriscar. Cruzei duas receitas, uma da Helena Gasparetto e outra do site Vai comer o quê?, e preparei hoje (já tinha feito o purê ontem, em princípio para preparar nhoque). Ainda fiz a massa com margarina para folheados, e ficou ótima, até um pouco folhada (aliás, qualquer dia vou me meter a fazer massa folhada, já que tenho quase 1 kg de margarina própria para isso).
É boa, a torta. No final, sobrou recheio. Talvez acrescentasse mais leite condensado, mais especiarias. Do jeito que está, contudo, é uma torta elegante, menos americanamente junkie do que eu tinha imaginado.
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