quarta-feira, 25 de abril de 2018

Michuí de frango com geleia de acerola

Pra variar, tudo começa com o verificar o que temos na geladeira ou no armário. E era um pacote de trigo para quibe, que costuma deteriorar logo. Pensei em fazer um tabule, que ficaria bem acompanhado de carne, mas teria que comprar carne vermelha, e o que tinha na geladeira era frango. Veio à lembrança o michuí de frango, espeto de carne com legumes, marinado em (caríssimo) xarope de romã, segundo receita da Rita Lobo. Percebi logo, rememorando o sabor do xarope, que podia substituí-lo pela geleia de acerola que fiz outro dia e compôs o molho para o filé de mignon suíno (e ficou parecendo um barbecue de acerola).
Não deu outra: junto com sal, cominho e alho, a acerola deixou os cubos de frango tenros e saborosos. O michuí combinou divinamente com o tabule.
O que me deixa mais contente, depois do sabor aprovado do prato, é saber que parte da nossa comida diária sai do nosso quintal, das mãos do marido para ser processada pelas minhas.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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