Recebi de diferentes amigos o mesmo regulamento de um concurso de contos, tendo a quarentena como tema. Na hora, nem considerei a hipótese de participar. Mas, pouco tempo depois, Wagninho perguntou se eu andava escrevendo. Matutei: faz tempo que não sei o que é isso, escrever como processo criativo. Fico por aqui e com trabalhos da pós, e só. Claro que esse exercício já afasta as teias de aranha mentais, mas e os contos, as crônicas, os tantos projetos engavetados?
Lembrei-me de como escrevia bastante, textos curtos, geralmente, como me atrevia a participar de concursos, uma forma de estímulo, e até ganhei alguns. Parece que foi em outra vida, como tantas coisas essa quarentena faz crer.
Daí decidi escrever e me inscrever. O prazo era hoje, foi prorrogado para amanhã tamanho o número de pessoas sequiosas de contar suas experiências durante o período de isolamento social. Enviei há pouco, sem grandes expectativas, como sempre, mas feliz com o exercício, como sempre.
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