Descobri a gaúcha Perky ainda em São Paulo, numa loja da Galeria do Rock que já nem existe mais. Comprei um modelo de alpargatas que lembrava estamparia japonesa, em tons de azul, lindo. Muito confortável, de ótima qualidade, só acabou porque realmente foi usado até o talo. Depois ganhei uma de Guga, navy, mais elegante, que evito usar em época de chuva porque é clarinha. Por fim, comprei outra, azul e tie-dye, pra variar, que também usei quase indefinidamente.
Guga sempre quis usar alpargatas, mas nunca achou no seu tamanho. Como descobri umas mochilas fofas no site da Perky, e queria parar de usar a do marido, aproveitei para comprar um par de alpargatas para ele.
A encomenda demorou muito a chegar, mas, quando entrei em contato com a loja, eles foram muito prestativos, e assim que entraram em cena os Correios liberaram a entrega. O mesmo, porém (e esta é a segunda parte do post), não aconteceu com uma compra que fiz para o Dia das Mães na Casa de Saron - as outras entregas foram bem rápidas, mas, desta vez, a coisa empacou. Até agora "o objeto não chegou à unidade", postado no dia 23 de abril. O que acho mais triste é o evidente sucateamento dos Correios, empresa que sempre funcionou tão bem - nem me considero prejudicada com o atraso, porque consegui comprar o que precisava por aqui, e era uma quantidade pequena. Triste que cada vez menos a gente possa ter certeza de qualquer coisa neste país, e até escolhas simples que fazemos no dia a dia estão à mercê da política praticada por uma corja que, não contente em roubar os direitos básicos de todos nós ao bem-estar social, se especializa cada vez mais em tomar a liberdade de escolha de quem ainda acreditava poder escolher alguma coisa.
quinta-feira, 10 de maio de 2018
Coisas lindas da Perky e o sucateamento dos Correios
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